A ideia de subir até o topo de um arranha-céu para chegar a um observatório é, justamente, observar o horizonte que se apresenta à sua frente, certo? Nem sempre. No caso do mirante Summit One Vanderbilt, em Nova York, a paisagem da cidade tem um concorrente à altura: um conjunto de cenários lúdicos (e altamente instagramáveis), que refletem tudo o que se vê do lado de fora, mas acabam roubando a atenção e atraindo o olhar também para dentro. Tudo numa atmosfera que une arquitetura, arte e tecnologia, e que parece dizer: “Acima de tudo, a diversão”.
A brincadeira começa já na chegada ao edifício em Midtown, com entrada opcional pelo saguão do Grand Central Terminal, estação de trem e metrô que é uma atração à parte. Um dos mais altos de Manhattan, o arranha-céu One Vanderbilt tem 427 metros de altura e 93 andares. O observatório propriamente dito ocupa três deles, a partir do 91º.
A subida pode ser por elevadores internos ou incluir uma passagem pelo Ascent, que é todo de vidro e projetado do lado de fora (e isso vai impactar o preço do ingresso, que, aliás, custa a partir de US$ 42). Uma vez no 91º andar, começa a hesitação. O que fazer primeiro: contemplar a vista de 360 graus de Nova York, admirar o espaço batizado de Air ou posar para fotos em meio a tudo isso para impressionar nas redes sociais? Dá para fazer de tudo um pouco.
Veja imagens do observatório Summit One Vanderbilt, o mais divertido de Nova York
![O ambiente espelhado do espaço Air, criado pelo artista Kenzo Digital, causa impacto em quem visita o observatório Summit One Vanderbilt, o mais divertido de Nova York — Foto: Marcelo Balbio / O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/T4JmMEucveAfQEkN56-MyR9azDQ=/0x0:4032x3024/648x248/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/o/S/t4cRQjTPmjVWN6iGYvLQ/20221118-084541.jpg)
![O ambiente espelhado do espaço Air, criado pelo artista Kenzo Digital, causa impacto em quem visita o observatório Summit One Vanderbilt, o mais divertido de Nova York — Foto: Marcelo Balbio / O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/oeSs2-pRzXNWPLUlBaWv58aoBK8=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/o/S/t4cRQjTPmjVWN6iGYvLQ/20221118-084541.jpg)
O ambiente espelhado do espaço Air, criado pelo artista Kenzo Digital, causa impacto em quem visita o observatório Summit One Vanderbilt, o mais divertido de Nova York — Foto: Marcelo Balbio / O Globo
![Aberto em outubro de 2021, o observatório Summit One Vanderbilt oferece uma vista privilegiada de 360 graus de Manhattan, em Nova York — Foto: Marcelo Balbio / O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/uEoajHggNbja8gYYdXAS2tTteWs=/0x0:4032x3024/323x182/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/y/f/myAv8MR4qyLhQ1GWkRKQ/20221118-085209.jpg)
![Aberto em outubro de 2021, o observatório Summit One Vanderbilt oferece uma vista privilegiada de 360 graus de Manhattan, em Nova York — Foto: Marcelo Balbio / O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/UOm4VVljQ7ZAZhsJkShSW9rfz2A=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/y/f/myAv8MR4qyLhQ1GWkRKQ/20221118-085209.jpg)
Aberto em outubro de 2021, o observatório Summit One Vanderbilt oferece uma vista privilegiada de 360 graus de Manhattan, em Nova York — Foto: Marcelo Balbio / O Globo
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![O observatório fica nos andares 91, 92 e 93 do One Vanderbilt, arranha-céu de 427 metros de altura, um dos mais altos de Nova York — Foto: Marcelo Balbio / O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/J8qqvD0Nn0ZbL7IW6NjsanhfYrI=/0x0:4032x3024/323x182/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/L/t/x2AxH4SWuas4j3ntvDZA/20221118-094516.jpg)
![O observatório fica nos andares 91, 92 e 93 do One Vanderbilt, arranha-céu de 427 metros de altura, um dos mais altos de Nova York — Foto: Marcelo Balbio / O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/kHxHzHuI5yW3Dlcex-3FCJtHQ_o=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/L/t/x2AxH4SWuas4j3ntvDZA/20221118-094516.jpg)
O observatório fica nos andares 91, 92 e 93 do One Vanderbilt, arranha-céu de 427 metros de altura, um dos mais altos de Nova York — Foto: Marcelo Balbio / O Globo
![Sala imersiva e toda espelhada no observatório Summit One Vanderbilt, em Nova York, criada por Kenzo Digital — Foto: Marcelo Balbio / O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/yVbaU_52g24IzrX3EWYi4V9_QHk=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/G/Y/IN1qY3RK2oO9SIjsSw6g/20221118-091921.jpg)
Sala imersiva e toda espelhada no observatório Summit One Vanderbilt, em Nova York, criada por Kenzo Digital — Foto: Marcelo Balbio / O Globo
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![No segundo andar do observatório fica o Levitation, um quadrado todo de vidro sobre a Madison Avenue, que só de pisar já dá frio na espinha — Foto: Marcelo Balbio / O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/ZMKXDjqdeBDdIO46Te0NqINoiYU=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/z/T/wO72k1QGiBsgoOsGu68w/20221118-093156.jpg)
No segundo andar do observatório fica o Levitation, um quadrado todo de vidro sobre a Madison Avenue, que só de pisar já dá frio na espinha — Foto: Marcelo Balbio / O Globo
![Em outra sala do espaço criado por Kenzo Digital no observatório Summit One Vanderbilt, em Nova York, balões infláveis podem ser chutados, abraçados e jogados para o alto — Foto: Marcelo Balbio / O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/I1azmZm0D38ys5i-7z0w6VS5BEo=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/p/A/JedlAGSBiEg6ZYzcwh3g/20221118-085720.jpg)
Em outra sala do espaço criado por Kenzo Digital no observatório Summit One Vanderbilt, em Nova York, balões infláveis podem ser chutados, abraçados e jogados para o alto — Foto: Marcelo Balbio / O Globo
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![A sala dos balões infláveis, no espaço Air, de Kenzo Digital, é um convite a vídeos e fotos para as redes sociais no observatório Summit One Vanderbilt, em Nova York — Foto: Marcelo Balbio / O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/vmXg9g2ryNjOpNbZ2TokHFeYV8A=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/P/p/7U2WUQSNeja9A0xUnSTg/20221118-085755.jpg)
A sala dos balões infláveis, no espaço Air, de Kenzo Digital, é um convite a vídeos e fotos para as redes sociais no observatório Summit One Vanderbilt, em Nova York — Foto: Marcelo Balbio / O Globo
![Outra atração do observatório Summit One Vanderbilt é a 'Clouds', obra da japonesa Yayoi Kusama, com 'nuvens' espelhadas que ficam esparramadas pelo chão — Foto: Marcelo Balbio / O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/Uwch6PLZx7s0JbZfKKiAhoUJNHU=/1200x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/A/l/slcyHWSoeVb8mM93CwEw/whatsapp-image-2023-08-23-at-17.28.47.jpeg)
Outra atração do observatório Summit One Vanderbilt é a 'Clouds', obra da japonesa Yayoi Kusama, com 'nuvens' espelhadas que ficam esparramadas pelo chão — Foto: Marcelo Balbio / O Globo
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![O Chrysler Building, um dos arranha-céus mais icônicos de Nova York, e o Rio East vistos a partir do observatório Summit One Vanderbilt — Foto: Marcelo Balbio / O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/2MZ0mGRh1y-HDNMF1xiqTEFQbxo=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/m/1/uFTaw3TkAkDUdPV1oX1Q/20221118-091616.jpg)
O Chrysler Building, um dos arranha-céus mais icônicos de Nova York, e o Rio East vistos a partir do observatório Summit One Vanderbilt — Foto: Marcelo Balbio / O Globo
![O One Vanderbilt, onde fica o observatório, é vizinho de outro cartão-postal de Nova York, o Grand Central Terminal — Foto: Marcelo Balbio / O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/BiuDFAlkQV8Pd-uZHPwqUriwYGo=/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/w/B/DDSbtTQga27GkiuDZ4PQ/whatsapp-image-2023-08-23-at-17.30.55.jpeg)
O One Vanderbilt, onde fica o observatório, é vizinho de outro cartão-postal de Nova York, o Grand Central Terminal — Foto: Marcelo Balbio / O Globo
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Por todos os lados
O que faz brilhar os olhos no Air, criação do artista Kenzo Digital, do estúdio de mesmo nome, são as instalações em que tudo (visitante e paisagem) se confunde em salas com muitos espelhos (sobrepostos em uma delas, circulares em outra e com balões numa terceira). Recomenda-se, inclusive, evitar o uso de saia, porque o que não falta ali é espelho, possibilitando visão de todos (to-dos!) os ângulos. Dito isso, os espaços têm um toque interativo e imersivo que tornam única a experiência num observatório. A sala com balões infláveis — que podem ser chutados, abraçados, jogados para o alto — é uma curtição e convite a gravar vídeos para o TikTok ou para o Instagram.
Tem ainda um sala com uma obra da japonesa Yayoi Kusama, chamada “Clouds”, na mesma linha “reflexiva”, com “nuvens” espelhadas que ficam esparramadas pelo chão.
![Em outra sala do espaço criado por Kenzo Digital no observatório Summit One Vanderbilt, em Nova York, balões infláveis podem ser chutados, abraçados e jogados para o alto — Foto: Marcelo Balbio / O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/zY4Q7Y2oN0aqpRvJTA4zZViLrTk=/0x0:3000x2250/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/p/A/JedlAGSBiEg6ZYzcwh3g/20221118-085720.jpg)
O Summit, portanto, está distribuído em três pisos. No primeiro, estas atrações imersivas de Kenzo Digital (Air) e Yayoi Kusama. No segundo, mais ambientes de Kenzo (Air) e um dos locais mais disputados, o Levitation, um quadrado todo de vidro sobre a Madison Avenue, que só de pisar já dá frio na espinha. É o tipo de atração já manjada em observatórios, mas nem por isso menos irresistível.
No terceiro e último andar do observatório, estão terraço ao ar livre, lanchonete, lojinha e entrada no tal elevador panorâmico. Vale reservar na agenda, portanto, ao menos uma hora e meia para desfrutar tudo. Isso sem contar o tempo em filas, claro... Detalhe: recebe visitantes até as 23h, ou seja, para quem deseja ter uma visão noturna e cintilante da cidade, pode ser interessante visitá-lo depois que o sol se põe.
![Num dos espaços do observatório Summit One Vanderbilt, em Nova York, é possível se sentir flutuando a mais de 400 metros sobre o chão em Manhattan — Foto: Marcelo Balbio / O Globo](https://cdn.statically.io/img/s2-oglobo.glbimg.com/H51Ac8CzL4sTsLVC9os6urEiQHA=/0x0:4032x3024/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/z/T/wO72k1QGiBsgoOsGu68w/20221118-093156.jpg)
O One Vanderbilt não é o arranha-céu mais alto de Nova York (o ranking é disputado e complexo, porque cada centímetro conta, claro, e isso pode incluir até mesmo antenas no topo de torres inacessíveis; a lista também pode fazer distinção entre os edifícios residenciais e os somente comerciais). No geral, ele estaria na quarta posição, atrás de One World Trade Center (541m), Central Park Tower (472m) e Steinway Tower (435m). Mas como altura também não é documento, ele hoje tem certamente um dos observatórios, aberto em outubro de 2021, mais divertidos e interessantes da cidade.
Marcelo Balbio viajou a convite de Delta Air Lines e New York City Tourism + Conventions