Vera Magalhães
PUBLICIDADE
Vera Magalhães

Os principais fatos da política, do Judiciário e da economia.

Informações da coluna

Vera Magalhães

Jornalista especializada na cobertura de poder desde 1993. É âncora do "Roda Viva", na TV Cultura, e comentarista na CBN.

Por

A movimentação de aliados de Jair Bolsonaro para colocar em marcha na Câmara projetos que o beneficiam, como um que anula delações de réus presos e as várias tentativas de prever anistia para condenados do 8 de Janeiro, foi seguida de uma ofensiva da Polícia Federal para tornar públicas novas revelações de dois inquéritos que envolvem o ex-presidente: o que investiga a comercialização de joias dadas como presente a ele por outros chefes de Estado e aquele referente à montagem de uma Abin paralela.

A entrevista do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Meirelles, nesta terça-feira revelou a tentativa de vender outra joia, além daquelas cujo destino já estava sendo investigado, e a PF também admitiu a possibilidade de serem seladas novas delações, desta vez relativas ao caso da arapongagem ilegal.

O que veio antes: esses desdobramentos em dois dos muitos casos que podem levar a que Bolsonaro se torne réu em ações penais ou a movimentação de aliados seus, com aval de Arthur Lira, na Câmara? Difícil dizer, uma vez que Rodrigues revelou que as novidades no caso das joias, por exemplo, são de maio. Portanto, o mais provável é que a mobilização dos bolsonaristas tenha vindo em resposta ao temor de uma nova onda de más notícias para o ex-capitão.

Falei a respeito dos dos movimentos, opostos e combinados, no Viva Voz desta terça-feira. Você ouve o comentário abaixo:

Capa do audio - Vera Magalhães - Viva Voz
Mais recente Próxima Eleições juntas e misturadas