Sonar - A Escuta das Redes
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Um mergulho nas redes sociais para jogar luz sobre a política na internet.

Informações da coluna

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e a ex-deputada estadual e advogada Janaina Paschoal trocaram farpas nas redes sociais ao tratar da morte de Cleriston Pereira da Cunha, preso pelo 8 de janeiro e que morreu no Complexo Penitenciário da Papuda na última segunda-feira após ter um "mal súbito" durante banho de sol. Desde o incidente, bolsonaristas têm feito alarde nas redes sobre o caso, e Zambelli e Janaina se desentenderam nas redes sociais.

Zambelli publicou na rede social X (antigo Twitter) que havia um pedido de soltura para Cleriston em setembro, sem apreciação. "Enviamos ao STF pedido de análise de todas as manifestações da PGR neste sentido", publicou a parlamentar. Paschoal respondeu a publicação afirmando que o "questionamento jurídico" procedia, mas que seria "razoável" que a deputada e outros líderes pedissem desculpas às famílias dos presos, pois ela e outros bolsonaristas "passaram anos iludindo essas pessoas".

A deputada paulista não reagiu bem ao comentário e questionou: "Você enlouqueceu mais ainda?". Zambelli ainda afirmou que a advogada age com "hipocrisia". As duas ainda discutiram sobre o 8 de janeiro, em que a deputada do PL disse que não sabia dos atos, pois estava com as redes sociais bloqueadas no período dos ataques golpistas.

A Defensoria Pública do Distrito Federal afirmou, em relatório, que Cleriston Pereira da Cunha esperou cerca de 40 minutos para receber atendimento médico após passar mal durante banho de sol. De acordo com os agentes, a equipe de saúde chegou quando o empresário de 46 anos já tinha morrido, e a área de saúde da unidade estava fechada por ser ponto facultativo em função do feriado da Consciência Negra.

A versão, porém, é diferente da que foi apresentada pelos policiais penais responsáveis pelo CDP II, onde Cleriston estava detido. Segundo eles, o atendimento do réu no dia da morte foi "célere" e realizado com o "chamamento imediato" de equipes do Samu e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, além de atuação de médicos no local.

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