Sonar - A Escuta das Redes
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Um mergulho nas redes sociais para jogar luz sobre a política na internet.

Informações da coluna

Por Leonardo Nogueira

A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, afirmou, nesta quarta-feira, que os Estados Unidos confiam nas instituições democráticas do Brasil. Segundo ela, o país vai continuar a monitorar as eleições presidenciais brasileiras, que "são conduzidas com transparência e alto índice de participação dos eleitores".

— Com relação às eleições brasileiras, continuaremos a monitorá-las. Os Estados Unidos confirmam a força das instituições democráticas brasileiras. O Brasil tem um forte histórico de eleições livres e justas, que são conduzidas com transparência e alto índice de participação dos eleitores — disse Jean-Pierre.

No púlpito da sala de briefing da Casa Branca, a secretária de imprensa ainda comentou que o modelo eleitoral brasileiro serve de exemplo para os países do continente americano e para todo o mundo. Jean-Pierre pontuou que os EUA esperam que o processo seja conduzido de maneira justa, livre e com credibilidade.

— Como uma democrática parceira do Brasil, os EUA acompanharão as eleições de outubro com grande interesse e, como acabo de dizer, iremos monitorá-las com a expectativa de que serão conduzidas de maneira justa, livre e com credibilidade, com todas as instituições relevantes atuando de acordo com seu papel constitucional. Mas, novamente, vamos apenas monitorá-las — concluiu a secretária.

Em junho deste ano, o presidente Jair Bolsonaro usou uma reunião com embaixadores para fazer ataques às urnas eletrônicas e colocar em dúvida o processo eleitoral brasileiro. Em discurso, o chefe do Executivo fez acusações sem provas e infundadas sobre a segurança e a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro. Além disso, voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na época, diplomatas estrangeiros comentaram que o discurso de Bolsonaro não convenceu. Os representantes das embaixadas afirmaram que os relatos que seriam encaminhados a seus respectivos países era que o presidente não apresentou qualquer prova que justificasse esse posicionamento contrário às urnas eletrônicas.

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