Panorama Esportivo
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Athos Moura

Começou a carreira em 2009 no GLOBO e já teve passagens pelo O Dia e CBN. Gosta de esportes, política e assuntos jurídicos. É skatista e torcedor do Bangu.

Diogo Dantas

Repórter com mais de 10 anos de experiência. No GLOBO, cobriu Copas do Mundo, foi setorista do Flamengo e especializou-se nos bastidores e mercado da bola.

Por — Rio de Janeiro

Na noite deste domingo, Robinho quebrou o silêncio e resolveu dar a sua versão sobre o que aconteceu em uma boate em Milão, em 2013, que o levou a ser condenado por estupro. De acordo com o ex-jogador, a relação foi consensual e ele apresentou uma série de documentos que, segundo ele, corroboram a sua versão.

O ex-jogador foi condenado a nove anos de prisão na Itália e o processo já transitou em julgado, ou seja, passou por todas as instâncias. Na quarta-feira será julgado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) o pedido do governo italiano para que ele cumpra pena no Brasil.

As provas que Robinho diz ter e que de acordo com ele foram ignoradas pela Justiça da Itália podem ajudá-lo a escapar da prisão no Brasil, mas não inocentá-lo. O que irá a julgamento pela Corte Especial do STJ é se a pena da Itália deve ser validada no Brasil. O caso em si não será analisado.

Porém, cabe aos ministros observar se o processo na Itália transcorreu de forma regular. Eles podem negar a homologação da sentença alegando erros. Ou então determinar que o caso seja julgado novamente, mas desta vez no Brasil.

Independente da decisão do STJ, Robinho ainda será considerado culpado pela Justiça Italiana. Isso significa que, mesmo que a sentença não seja homologada no Brasil, ele ainda poderá ser preso pela Interpol e levado para Itália para cumprir a sua pena se deixar o país.

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