Na noite deste domingo, Robinho quebrou o silêncio e resolveu dar a sua versão sobre o que aconteceu em uma boate em Milão, em 2013, que o levou a ser condenado por estupro. De acordo com o ex-jogador, a relação foi consensual e ele apresentou uma série de documentos que, segundo ele, corroboram a sua versão.
O ex-jogador foi condenado a nove anos de prisão na Itália e o processo já transitou em julgado, ou seja, passou por todas as instâncias. Na quarta-feira será julgado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) o pedido do governo italiano para que ele cumpra pena no Brasil.
As provas que Robinho diz ter e que de acordo com ele foram ignoradas pela Justiça da Itália podem ajudá-lo a escapar da prisão no Brasil, mas não inocentá-lo. O que irá a julgamento pela Corte Especial do STJ é se a pena da Itália deve ser validada no Brasil. O caso em si não será analisado.
Porém, cabe aos ministros observar se o processo na Itália transcorreu de forma regular. Eles podem negar a homologação da sentença alegando erros. Ou então determinar que o caso seja julgado novamente, mas desta vez no Brasil.
Independente da decisão do STJ, Robinho ainda será considerado culpado pela Justiça Italiana. Isso significa que, mesmo que a sentença não seja homologada no Brasil, ele ainda poderá ser preso pela Interpol e levado para Itália para cumprir a sua pena se deixar o país.