As notas fiscais eletrônicas foram o meio encontrado pelo FGV Ibre para driblar a dificuldade de coleta dados de preços de alimentos, produtos de higiene e limpeza em Porto Alegre, diante das dificuldades de acesso provocada pelas enchentes no Rio Grande do Sul. O método passou a ser usado na segunda quinzena de maio, no ápice da tragédia gaúcha, e já representa um quinto da coleta no estado. A instituição mantém ainda pesquisa por telefone, e-mail e presencial.
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André Braz, coordenador dos Índices de Preços do FGV Ibre, antecipa que, em julho, a metodologia de coleta será implementada em outras capitais como Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte.
- A coleta de informação é um desafio em situações como a que vive o Rio Grande do Sul, por isso lançamos mão da nota fiscal eletrônica. A nota fiscal eletrônica nos traz ainda uma vantagem ao permitir a apuração do valor exato pago pelo consumidor, que nem sempre é o que está na gôndola, devido a descontos, por exemplo - explica Braz.