Míriam Leitão
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Míriam Leitão

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Informações da coluna

Na tarde desta terça-feira, a Unimed Rio obteve uma decisão liminar que suspende todas as deliberações da Assembleia Geral Extraordinária, realizada neste sábado, na qual por unanimidade mais de 500 médicos cooperados decidiram pela destituição da diretoria da cooperativa. Nilcéa Neder Cardoso, presidente eleita da comissão de transição formada na assembleia, que pretendia tomar posse nesta terça-feira, diz que já esperava essa atitude da cúpula da cooperativa e informa que os advogados do grupo já estão preparando recurso da decisão.

Segundo o juiz Eric Scapim Cunha Brandão, da 24ª Vara Cível, há uma série de irregularidades no processo de convocação e realização da reunião do conselho. Em sua decisão Brandão determinou a manutenção da diretoria e do Conselho de Administração da UnimedRio até o julgamento do mérito da causa.

Entre as irregularidades apontadas pelo juiz, incluem-se o descumprimento das regras do Estatuto Social da cooperativa sobre os prazos para registro da ata da reunião, a convocação imediata para a posse da diretoria nomeada e a falta de registro dos votantes na assembleia para permitir a verificação de quórum

Nilcéa afirma, no entanto, que tudo foi feito dentro da lei e do estatuto da cooperativa médica. A médica que é cooperada da Unimed desde 2002, diz que espera que a decisão da Justiça seja revertida em breve.

- Temos tudo registrado, inclusive por vídeo. Não foi feito nada irregular - afirma a presidente eleita da comissão de transição, que tinha como meta gerir a operadora até que fossem realizadas novas eleições em 30 dias.

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