Míriam Leitão
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Míriam Leitão

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O setor de eventos comemorou a aprovação no Senado do projeto do novo Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). Como foi feito sem alterações e em votação simbólica, o relatório da senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB) segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O programa foi criado em 2021 para ajudar os profissionais que trabalham com eventos.

Em nota enviada com exclusividade para o blog, a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), a aprovação pelo Senado representa "a retomada de um programa que havia sido praticamente aniquilado pelo governo, tanto por MP quanto no PL".

- Conseguimos reverter, com muita negociação e vitórias na Câmara dos Deputados, a intenção de utilizar o Perse para pagar a desoneração fiscal de outros setores, colocando outras atividades econômicas contra o nosso segmento - diz o presidente da associação, Doreni Caramori Júnior.

Mais cedo, a relatora voltou atrás e manteve o limite de R$ 15 bilhões disponibilizado para o programa até 2026. Em relatório anterior, publicado nesta terça-feira, a senadora havia acrescentado a correção do valor pela inflação. Mas, como o impacto seria de cerca de R$ 2 bilhões a mais, o governo negociou para retirar a sugestão.

Para Caramori Júnior, a proposta que vai para sanção do presidente conseguiu equilibrar os anseios do governo e a manutenção das principais conquistas do Perse, "que estabelece melhorias no controle e gestão, evitando o mau uso dos benefícios, e aperfeiçoamentos no controle orçamentário, proporcionando maior equilíbrio fiscal".

O deputado Felipe Carreras (PSB-PE), autor do projeto na Câmara, disse que, mais uma vez o Congresso ficou do lado dos trabalhadores dos setores de turismo, de eventos e de cultura, "mostrando coerência em governos distintos, em momentos distintos e uma aprovação com o símbolo muito forte: unanimidade na Câmara e no Senado".

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