Lauro Jardim
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Ex-faz-tudo de Jair Bolsonaro, Mauro Cid tentou usar a estrutura logística do Itamaraty para transportar malas de Orlando para Miami, conforme consta no relatório da Polícia Federal que indicia Bolsonaro pela venda e desvio das joias sauditas.  

Mauro Cid entrou em contato pelo WhatsApp com Marcela Braga, que foi indicada por Michelle Bolsonaro a um cargo de assessora especial do gabinete pessoal da Presidência da República, aliás, um posto criado por Bolsonaro especialmente para alocar a amiga da então primeira-dama. Naquele momento, a amigona de Michele ocupava, desde setembro, o posto de cônsul-geral em Orlando.

O ex-ajudante de ordens queria a ajuda de Marcela para “levar uma mala” para Miami, na Flórida, no dia 30 de dezembro de 2022. Mas ela respondeu que não ia ao aeroporto: "Então teria de deixar a mala no hotel e ver como despacha", explicando que o Itamaraty “não tem esse serviço”.

A propósito, a promoção de Marcela aconteceu em junho de 2022, quando ela foi “pinçada” de uma relação de 220 funcionários do Itamaraty para ser promovida a conselheira no órgão. Depois, Marcela passou na frente de dezenas de colegas para ocupar o cargo de cônsul-geral em Orlando, em um consulado inaugurado também em 2022 para atender 120 mil brasileiros que vivem na cidade americana.

Mauro Cid então questiona o fato de não ter um “motorista para fazer isso” e critica: “Putz, o pessoal do Itamaraty é bem enroladinho, hein?” 

Por fim, o ex-faz-tudo deu outra saída para transportar a mala com as joias sem usar a estrutura do Itamaraty.

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