Lauro Jardim
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A partir de segunda-feira, servidores do Ibama dão início à greve nacional, em paralelo à do ICMBio, prevista para começar na mesma data. A previsão é de que somente o Ceará fique de fora do movimento, sendo que a Bahia ainda realiza uma assembleia a respeito no início da semana.

A interrupção do fluxo nas áreas ambientais, de acordo com a associação que reúne os trabalhadores do setor (a Ascema), já atrasa a análise de 45 licenças de projetos de óleo e gás. E, mesmo quando a greve acabar, a projeção da entidade é de um atraso de pelo menos quatro meses para solucionar as dezenas de licenciamentos.

Além das licenças, também há impacto sobre as outras operações e fiscalizações do Ibama. Em cada estado onde se decidiu pela greve, duplas de servidores dialogam com os demais para definir quais serão as atividades essenciais a serem mantidas no período. A expectativa é de que somente casos emergenciais sejam atendidos, como enchentes no Rio Grande do Sul e incêndios em Roraima.

Desde janeiro, quem trabalha no Ibama e no ICMBio já vinha fazendo a chamada “operação tartaruga”, com expedientes parciais nos órgãos (com foco, sobretudo, em atos administrativos). O descontentamento é com o reajuste salarial e o plano de carreira da categoria, insatisfeita ainda com o aumento recente dedicado pelo governo Lula à PRF, classificada pelos servidores como bolsonarista.

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