Golpes no Brasil em nome da ONU já somam 900 casos desde o início do ano

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A marca atual resulta numa média de pelo menos seis golpes diários. Geralmente envolvendo e-mails falsos, eles são reportados à ONU em forma de consultas em que os destinatários tentam entender se os remetentes das mensagens são, de fato, funcionários ou representantes da organização.

No golpe mais comum, quem envia o e-mail se apresenta como militar ou médico a serviço da ONU e solicita pagamento de taxas para liberação de férias ou, então, para retorno ao país de origem.

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Há também textos em que suspostos membros da organização em áreas de conflito pedem dinheiro para encontrar seus noivos ou noivas em território brasileiro. Até embaixadores são utilizados como identidade falsa pelos fraudadores, que se apropriam de nomes e fotos de quadros da diplomacia.

Por causa do alto número de golpes, o Sistema das Nações no Brasil está reforçando um pedido por cautela diante desses e-mails. A recomendação é que as mensagens sejam classificadas como “spam”, os remetentes sejam bloqueados e o conteúdo reportado à polícia.