Eduardo Leite desembarcou hoje em Brasília com um objetivo: encontrar-se com Lula no gabinete presidencial. Para tanto, pediu uma audiência ao presidente. Não conseguiu.
O máximo que obteve foi a atenção de Lula por alguns minutos e com quatro governadores ao lado, após a cerimônia de comemoração ao Dia do Meio Ambiente no Palácio do Planalto.
O governador queria pressionar o governo federal a editar medidas que ele reputa de "mais concretas" em relação a salário dos gaúchos e de recuperação de receita do estado.
Não foi recebido. Tentou ainda encontros no Ministério da Fazenda e do Trabalho. Nada feito.
Leite, então, mudou seu roteiro. Resolveu apelar ao Congresso. Bateu às portas de Rodrigo Pacheco, Arthur Lira, Ciro Nogueira, Hugo Motta e outros políticos influentes do Parlamento.
Foi recebido por todos, em conversas separadas. Pediu solidariedade do Congresso.
E, mais concretamente, pleiteou que eles pressionassem o governo a editar duas Medidas Provisórias.
Uma para que o governo federal pague parte do salário de trabalhadores de empresas das regiões mais atingidas pelas enchentes. O modelo proposto é semelhante ao que vigorou por vários meses durante a pandemia.
E outra MP voltada à recuperação da receita do Rio Grande do Sul.
Se o governo não se mexer para editar essas MPs, Leite pediu aos parlamentares que um projeto de lei seja apresentado com pedido de urgência na tramitação.
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