Lauro Jardim
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Logo mais, o TST formalizará o acordo coletivo de trabalho para recontratação de 240 funcionários da Araucária Nitrogenados (Ansa), a fábrica de fertilizantes do Paraná controlada pela Petrobras que está sendo reativada depois de fechada em 2020.

A decisão de reabrir a Ansa foi tomada por unanimidade numa reunião de diretoria em abril, ainda com Jean Paul Prates na presidência. Uma reunião de diretoria, porém, foi marcada para junho para decidir um ponto pendente: a recontratação dos funcionários demitidos.

Esta segunda reunião mostrou uma divisão clara de seus integrantes, a começar pelo placar:  5 x 4, algo raro na companhia. Um dos votos contrários foi do diretor de integridade, Mario Spinelli.

Na reunião, ocorrida no dia 6, os outros votos contra foram dados por três dos chamados diretores "da casa": Joelson Mendes (E&P), Carlos Travassos  (Engenharia) e Carlos Rechello (Financeiro).

O trio acompanhou o entendimento de Spinelli, que elencou falhas no processo de governança em seu voto.

Um exemplo: há pareceres jurídicos apontando ilegalidade na proposta de recontratação dos funcionários, pois eles voltarão como se fossem funcionários concursados da Petrobras — o que não eram.

Votaram a favor da proposta vencedora Magda Chambriard, Maurício Tolmasquim, William França, Clarice Coppetti e Claudio Schlosser.

A Ansa deve voltar a operar somente no segundo semestre de 2025. Desde que foi comprada em 2013, da Vale, até o seu fechamento, em 2020, nunca operou no azul.

Nesta semana, faz um mês que Jean Paul Prates foi demitido e Magda foi anunciada como a nova presidente. Mas ela ainda não nomeou sua diretoria.

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