Lauro Jardim
PUBLICIDADE
Lauro Jardim

Informações exclusivas sobre política, economia, negócios, esporte, cultura.

Informações da coluna
Por — Brasília

Enquanto Lula cobra seus ministros a articularem mais com parlamentares do Congresso, esses ministros abriram seus gabinetes para ao menos cem agendas com deputados e senadores.

Geraldo Alckmin (MDIC), por exemplo, pressionado a ser “mais ágil” fez 52 reuniões com parlamentares nos primeiros quatro meses do ano, totalizando: dez senadores e 75 deputados.

Wellington Dias (Desenvolvimento Social) fez 20 audiências com congressistas no mesmo período, como consta em sua agenda oficial. Delas, duas foram com senadores e 18 com deputados. Há nesta relação audiências com mais de um parlamentar.

Ontem, na assinatura da medida provisória que cria o programa Acredita, voltado a estimular a oferta de crédito e a renegociação de dívidas, Lula pediu que tanto Wellington quanto Rui Costa (Casa Civil), que estavam presentes no palco, passem a “maior parte do tempo conversando com bancada A, com bancada B”.

Mas Rui, que acabou alçado ao posto de articulador político depois que Arthur Lira e Alexandre Padilha romperam, tem uma agenda um pouco mais enxuta de audiências com congressistas: fez onze reuniões com deputados e líderes e quatro com senadores no período.

Fernado Haddad, que Lula pediu para “perder algumas horas conversando mais com parlamentares ao invés de ficar lendo livros”, fez desde janeiro em seu gabinete sete audiências com senadores e seis com deputados federais e líderes. Aliás, Haddad tem diálogo aberto com Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, presidentes da Câmara e do Senado, com quem troca mensagens de zap frequentemente.

Mais recente Próxima As curtas férias de José Múcio

Inscreva-se na Newsletter: Lauro Jardim