Devoluções de escritórios afetam SP no 1º tri, enquanto Rio tem a menor vacância desde 2016

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O levantamento mostra que, de janeiro a março, em São Paulo, houve aumento nas devoluções de escritórios, causando uma queda de 35% na absorção líquida do segmento (o cálculo considera as novas áreas vendidas ou locadas, descontadas daquelas que foram devolvidas).

O índice saiu de 73 mil m² absorvidos entre outubro e dezembro de 2023 para 47 mil m² no 1º trimestre de 2024. A alteração se deu nitidamente pela alta nas devoluções, já que as novas adesões ficaram no mesmo patamar: 137 mil m² ocupados no último tri de 2023 e 135 m² agora.

A evasão foi alta na Marginal Sul, Pinheiros e Alphaville, na contramão de Chucri Zaidan, Berrini, Paulista e Faria Lima, onde houve mais ocupações.

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Ainda assim, diz a Newmark, os dados de SP são superiores aos de um ano atrás, quando as devoluções superaram as ocupações, levando a uma absorção líquida negativa de 10,7 mil m². A taxa de vacância também caiu de lá para cá: passou de 24% nos três primeiros meses de 2023 para 23%.

No Rio, um mercado corporativo mais tímido e também afetado por devoluções, o impacto delas está menos grave em 2024. A absorção líquida de 23 mil m² no 1º tri superou o acumulado de 2023, quando apenas 19 mil m² foram ocupados, com o pior indíce anual desde 2021.

Os destaques deste ano até aqui foram as regiões do Centro e da Cidade Nova, graças aos setores de óleo e gás e público. No período, a taxa de vacância dos escritórios recuou em toda cidade. Foi registrado o menor índice desde 2016: 31,7% (era de 34,1% um ano atrás).