Instado pelo subprocurador-geral Lucas Furtado a deliberar sobre o corte de salário de Chiquinho Brazão, após o deputado ser preso apontado como um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco, o TCU não tem pressa para levar o tema ao plenário.
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Isso porque, historicamente, o tribunal de contas costuma agir de forma cautelosa, dando um prazo para que a Câmara ou o Senado decidam o que fazer com o futuro dos seus parlamentares. E, só depois, caso nada seja feito, é que a corte se debruça sobre o assunto.
A Câmara começou a votar ontem o processo de Brazão, mas a conclusão só deve ocorrer dentro de duas semanas por causa de um pedido de vista.
Na segunda-feira, o representante do Ministério Público junto ao TCU pediu à Corte que determine a devolução dos salários do deputado referentes ao período em que estiver preso. No ofício, Lucas diz que é preciso que o TCU peça a devolução do salário à Câmara.
O relator do processo no TCU é o ministro Aroldo Cedraz.
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