Lauro Jardim
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Por Lauro Jardim

O ex-chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa, preso hoje na operação que também mirou os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, suspeitos de serem os mandantes da morte de Marielle Franco, está desde 2019 na mira da PF.

Em maio daquele ano, o delegado da PF Leandro Almada, hoje superintendente regional da PF no Rio, assinou um relatório reservado afirmando que Barbosa deveria ser investigado pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio). Motivo: o então chefe da Polícia Civil do Rio era suspeito de ter recebido uma propina de R$ 400 mil para atrapalhar as investigações do assassinato de Marielle e do motorista Anderson Gomes. Dizia o relatório:

"Foram trazidas suspeitas de suposta corrupção envolvendo servidores da Delegacia de Homicídios, especificamente sobre o então chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, e servidores a ele relacionados, notadamente chefes da equipe de investigação da Delegacia de Homicídios".

Como desdobramento da operação de hoje da PF, a investigação vai atingir também aqueles que, desde 2018, quando o assassinato aconteceu, não deixaram as autoridades investigarem, plantaram pistas falsas e travaram o andamento das apurações — são sobretudo políticos e policiais. 

A prisão de Rivaldo Barbosa já é uma indicação disso. Ele era simplesmente o chefe da delegacia de Homicídios do Rio quando o crime foi tramado e, uma semana antes da execução de Marielle, foi promovido a chefe da Polícia Civil. Ali, nenhuma investigação séria andou neste caso.

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