Lauro Jardim
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A pesquisa de intenções de voto no Paraná que, na semana passada, indicou que Michelle Bolsonaro venceria a disputa a eventual vaga de Sergio Moro no Senado teve dois efeitos sobre quadros do PT no estado. Ambos relativos ao desfecho da cassação do ex-juiz da Lava-Jato, alvo de processos movidos pelo PL.

O primeiro efeito, mais óbvio, foi a preocupação com o desempenho de Gleisi Hoffmann, presidente do partido, ante ao virtual favoritismo de Michelle. No levantamento, feito pelo Paraná Pesquisas, a ex-primeira-dama está à frente de Gleisi em todos os cenários em que se enfrentam. Sem Michelle, Gleisi ainda aparece atrás de Alvaro Dias (Podemos) e Rosangela Moro (União Brasil).

O segundo efeito é na interpretação jurídica das movimentações do PT no TRE do Paraná pela cadeira de Moro. Com Michelle na dianteira, há uma ala do partido avaliando que, agora, a artilharia na Justiça Eleitoral deixará de ser vista apenas como favorável à Gleisi, uma vez que a mulher de Jair Bolsonaro poderia ser favorecida com a cassação.

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