Lauro Jardim
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Por João Paulo Saconi

A ordem de prisão expedida na última terça-feira contra o ex-operador da Odebrecht Rodrigo Tacla Duran, desafeto e acusador de Sergio Moro e de Deltan Dallagnol, tem como pano de fundo uma situação de conflito de interesses. Quem assinou o mandado foi Marcelo Malucelli, desembargador recém-nomeado ao TRF-4 e pai do advogado João Eduardo Malucelli, sócio do ex-juiz da Lava-Jato num escritório de advocacia.

João Eduardo integra a Wolff & Moro Sociedade de Advogados e é filho do magistrado. A assessoria do senador informa que ele e a mulher, a deputada Rosangela (também sócia do negócio), estão "afastados das atividades do escritório desde o início do mandato parlamentar (em fevereiro), permanecendo no quadro social somente como associados".

Tacla Duran afirmou numa audiência, em março, que pessoas próximas a Moro tentaram extorqui-lo enquanto réu da Lava-Jato. Por decisão do ministro Ricardo Lewandowski, recém-aposentado, o caso deveria ser analisado somente pelo Supremo, orientação que Malucelli pai desconsiderou ao restabelecer a prisão.

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