Lauro Jardim
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Por Rodrigo Castro

Parlamentares da esquerda brasileira e entidades vão entregar amanhã na embaixada dos Estados Unidos em Brasília uma carta endereçada a Joe Biden pedindo a retirada das acusações de espionagem contra Julian Assange, fundador do WikiLeaks. A data escolhida pelo grupo coincide com a da prisão do ativista australiano na Inglaterra, há quatro anos.

Na documento, os parlamentares expressam preocupação com o pedido de extradição de Assange do Reino Unido para os EUA e com o precedente que a medida "criaria para a liberdade de expressão e de imprensa no mundo".

Segundo os signatários, Assange adotou práticas essencialmente do jornalismo investigativo ao divulgar, em 2010, milhares de documentos confidenciais sobre as atividades militares americanas, sobretudo no Iraque e no Afeganistão.

A carta, endossada por deputados do PT, PCdoB e PSOL, afirma que Assange é vítima de perseguição e corre risco de ser submetido a um julgamento injusto. O grupo se baseia na própria legislação americana e em normas que regem o direito internacional.

Preso em Londres desde 2019, Assange aguarda a extradição aos EUA, onde pode ser condenado a uma pena de 175 anos.

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