Lauro Jardim
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Por João Paulo Saconi

Oficialmente em recuperação judicial a partir de hoje, a Americanas preparou um comunicado para enviar a seus funcionários sobre a situação da empresa. A mensagem chega às equipes após uma semana de silêncio interno e guerra jurídica externa, acompanhada pelos trabalhadores por meio do noticiário.

O texto traz um compromisso com os salários enquanto durar a RJ (“pagos normalmente”), mas também deixa uma brecha quanto a demissões (“Em processos como esse, é comum haja reestruturação”), sem quaisquer promessas sobre o tema.

O comando da Americanas destaca também que “os últimos dias não foram fáceis” e elogia seus quadros por terem sido “bravos e resilientes”. E dá uma explicação didática sobre a recuperação judicial (“não significa uma falência (...), apenas um recurso judicial utilizado para proteger o caixa”). Diz ainda que o recurso se aplica a “companhias viáveis economicamente”, mas não menciona as implicações do rombo fiscal de R$ 20 bilhões.

Assim como nas petições enviadas ao Judiciário, a Americanas ainda divide com seus funcionários a insatisfação com seus bancos credores (“não nos deram suporte para atravessar este duro momento”). Numa leva de perguntas e respostas, declara que não vai falir e nem deixar de pagar salários.

Por fim, sobre possíveis demissões, promete foco “na manutenção das operações” e, sem mais detalhes, um “plano estratégico de otimização dos recursos” com “efeitos em curto prazo”.

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