A última Copa do Mundo foi no Catar, Neymar e Cristiano Ronaldo disputam o campeonato saudita... Diante das novas ambições do soft power esportivo do Oriente Médio, a Sportheca — “fábrica” de startups do segmento que tem entre seus negócios a One Fan, que fez os apps oficiais de clubes como o Flamengo — quer desbravar oportunidades na região.
Seus planos se concentram, mais precisamente, no Bahrein, pequeno país na esfera de influência da Arábia Saudita que já sedia um Grande Prêmio de Fórmula 1, mas quer aumentar sua “densidade” esportiva. Nos últimos meses, o país recebeu os sócios da Sportheca em viagem para prospecção de negócios.
A companhia travou conversas com clubes da região, autoridades públicas e com a Universidade de Tecnologia do Bahrein. O plano é entrar em projetos esportivos que estão sendo desenvolvidos no país, entre eles uma espécie de “Cidade dos Esportes”, orçada em mais de US$ 130 milhões e prevista para 2025. O projeto deve incluir estádio e infraestrutura para outros esportes.
— A Sportheca integra o Ryadah (Comitê de Esporte da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira), e, por isso, estudamos muito a pegada econômico-esportiva do Bahrein, um país acostumado a crescer junto da economia da vizinha, a Arábia Saudita. Entendemos o interesse e o respeito que eles têm pela tecnologia brasileira e vimos que há uma Cidade dos Esportes em construção — diz Eduardo Tega, diretor de estratégia da Sportheca.
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