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Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

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A Renner acelerou a adoção de caixas de autoatendimento baseados em identificação por radiofrequência (RFID, na sigla em inglês), que já estão em mais de metade das lojas da varejista. No ano que passou, a companhia ampliou em 60% o número de unidades com a tecnologia, chegando a 213 lojas (52% da rede). Ao todo, a “frota” de máquinas do tipo soma 742 dispositivos.

Diferentemente de caixas de autoatendimento tradicionais, em que o cliente precisa escanear cada produto, a versão com RFID permite a finalização da compra de forma totalmente autônoma — o equipamento identifica sozinho todos os itens na cesta.

Criada ainda nos anos 1970, a RFID está conquistando o varejo agora justamente por seus atributos de automação. Nos EUA, a rede de lojas japonesa Uniqlo vem arrancando elogios escancarados do Wall Street Journal por seus caixas de autoatendimento similares aos da Renner.

Exemplo de manchete publicada em 16 de dezembro no jornalão econômico: “The Self-Checkout Even the Haters Will Love” (O caixa de autoatendimento que até os detratores vão amar), que descrevia a experiência do repórter na pantagruélica loja da Uniqlo na Quinta Avenida nos dias que antecederam o último Natal.

O mercado global de soluções RFID foi estimado em US$ 15,8 bilhões pela consultoria Grand View Research em 2022. A expectativa é um crescimento anual de 15,1% até 2030. A maior parte do crescimento deve ser puxada justamente por sua adoção no varejo.

Segundo a Renner, os caixas autônomos com RFID já respondem por 38% dos pagamentos nas lojas onde estão instalados.

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