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Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

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Três meses após ter sido multada em R$ 1,36 milhão, a família Staub — dona da Gradiente — é alvo de mais um processo sancionador da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A área técnica do órgão acaba de tornar réu Ricardo Emile Staub, diretor-presidente da IGB Eletrônica (Gradiente). Ele é acusado de não ter divulgado ao mercado, entre setembro e novembro de 2020, informações sobre acordo celebrado com o BTG para a venda de uma carteira de créditos tributários de IPI avaliada em R$ 120 milhões.

Em agosto, Ricardo foi multado em R$ 680 mil pelo colegiado da CVM em um processo que também versava sobre a falta de transparência da Gradiente com os investidores. Naquele processo, seu tio Eugênio Staub, presidente do conselho da Gradiente, foi multado na mesma quantia.

Ricardo Staub já foi oficialmente citado pela CVM no novo processo e deve ir a julgamento novamente. A data ainda não foi marcada, porém.

Uma das principais marcas brasileiras de eletrônicos nas décadas de 1980 e 1990, a Gradiente saiu de uma longa recuperação judicial em maio e fechou capital na Bolsa em junho. Hoje, a companhia sobrevive principalmente do aluguel de galpões logísticos e do licenciamento de sua marca. No Supremo Tribunal Federal (STF), a brasileira duela com a Apple pelo uso da marca iPhone no país.

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