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Mariana Barbosa

No GLOBO desde 2020, foi repórter no Brazil Journal, Folha, Estadão e Isto é Dinheiro e correspondente em Londres.

Rennan Setti

No GLOBO desde 2009, foi repórter de tecnologia e atua desde 2014 na cobertura de mercado de capitais. É formado em jornalismo pela Uerj.

Por Rennan Setti

Enquanto grande parte dos fundos que investem em startups hiberna diante da escalada dos juros, um naco dessa indústria está otimista: o equity crowdfunding, cujas plataformas permitem que qualquer pessoa faça aportes em empresas inovadoras nascentes a partir de valores tão baixos quanto R$ 5 mil.

Pioneira do nicho no Brasil, a EqSeed quer crescer 4,5 vezes no próximo ano, apostando que mudanças na regulação e a busca por alternativas entre startups menores serão um impulso em tempos de vacas magras.

A plataforma de Brian Begnoche e Greg Kelly — “gringos” radicados no Rio — pretende realizar captações para 30 startups em 2023, intermediando R$ 45 milhões em investimentos. No último período fechado de 12 meses — até setembro —, o valor foi de R$ 9,8 milhões, levantados por sete startups.

Parte do otimismo está ancorado nas mudanças promovidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em meados deste ano. A autarquia, por exemplo, triplicou para R$ 15 milhões o limite máximo das captações e passou a permitir que startups que faturam R$ 40 milhões por ano recorram ao equity crowdfunding — antes, o limite era de R$ 10 milhões.

— Outra razão é que o modelo foi validado. Já temos seis casos de “saídas” na nossa carteira, gerando retornos importantes para os investidores. A AES comprou a GreenAnt, o Bradesco comprou a DinDin e a Warren comprou a MeuPortfolio, por exemplo. Esses movimentos dão confiança para quem aporta via crowdfunding — opina Begnoche.

Desde 2016, a EqSeed já intermediou R$ 65 milhões em investimentos.

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