Bela Megale
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Investigações criminais, bastidores do poder e a vida política de Brasília

Informações da coluna

Bela Megale

É colunista do GLOBO em Brasília e colaboradora da revista "Época". Passou pelas redações de "Folha de S.Paulo", "Veja", "Istoé", entre outras publicações.

Por Bela Megale

Assessores de Jair Bolsonaro e ex-membros da ala militar do governo respiraram aliviados com a informação que receberam a respeito do celular do general Mauro Lourena Cid, apreendido pela Polícia Federal.

Cauteloso, o militar da reserva evitou armazenar as mensagens de seu aparelho, diferentemente de seu filho, o tenente-coronel Mauro Cid. As conversas que Lourena Cid manteve por meio de seu celular foram apagadas e o telefone que está em posse dos investigadores não apresenta conteúdos que contribuam para as apurações, pelo menos até agora.

A PF, no entanto, tem meios de recuperar mensagens deletadas e atua nessa frente.

O telefone do general da reserva foi apreendido pelos policiais em agosto, quando ele foi alvo de uma operação sobre as joias da Arábia Saudita.

Lourena Cid ajudou a vender, nos Estados Unidos, itens que o então presidente Jair Bolsonaro havia recebido com chefe de Estado e que não podiam ser comercializados. Ele colaborou na operacionalização da venda, a pedido do filho Mauro Cid, que era ajudante de ordens da Presidência.

Como informou a coluna, o general trocou o número de celular e submergiu por completo depois que o filho fez delação premiada, afastando-se, especialmente, de Bolsonaro e seu entorno.

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