Bela Megale
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Investigações criminais, bastidores do poder e a vida política de Brasília

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É colunista do GLOBO em Brasília e colaboradora da revista "Época". Passou pelas redações de "Folha de S.Paulo", "Veja", "Istoé", entre outras publicações.

Por Bela Megale

Depois de Jair Bolsonaro mostrar a aliados irritação com declarações de Valdemar Costa Neto sobre a reforma tributária, o ex-presidente e o mandachuva do PL almoçaram juntos, nesta terça-feira, em São Paulo. Segundo pessoas presentes, o clima foi “leve” e “conciliatório”, ao redor de uma mesa com feijoada.

O encontro ocorreu na casa de Fábio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação da Presidência, e contou com a participação de oito pessoas. Entre elas estava o marqueteiro Duda Lima e os assessores pessoais de Bolsonaro.

Uma das principais pautas do almoço foi justamente o motivo do climão: a reforma tributária. Um especialista no tema foi levado ao encontro e, junto a Bolsonaro, apontou críticas ao projeto. A principal delas é que a reforma seria “subjetiva”, teria “excesso de pauta verde” e deixaria “muitas lacunas”, com possibilidade para prejudicar pequenos comerciantes e prestadores de serviço.

Em entrevista à “Folha de S.Paulo”, o presidente do PL disse que Bolsonaro errou "na comunicação" quando se declarou contra a reforma. A postura irritou o ex-presidente. Essa não foi a única entrevista dada por Valdemar que o capitão reformado viu com ressalvas.

Na postagem sobre o almoço, o mandachuva do PL publicou uma foto com Bolsonaro e a mensagem: “A única divergência que tivemos foi na sobremesa, ele escolheu o pudim e eu escolhi fruta.

A ideia é usar os pontos discutidos no almoço desta terça-feira para instruir a base do PL sobre como se comunicar em relação à reforma tributária.

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