Estudo liderado por médica carioca fala sobre chances de pacientes oncológicos que recebem tratamento paliativo

Cecília Emerick Mendes, médica paliativista do hospital da Oncoclínicas&Co e que também atua no Hospital Marcos Morais, no Méier, Zona Norte do Rio, recebeu destaque entre as publicações do site da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, que organiza um dos mais respeitado congresso médico sobre câncer do mundo.

Ela assina o estudo sobre tratamento personalizado junto à uma equipe de outras cinco médicas e uma enfermeira, que acompanharam 176 pacientes da unidade durante 11 meses, no ano passado.

Entre os resultados, o estudo desmistifica a tese de que pacientes incluídos nos serviços de cuidados paliativos já não têm chances de sobreviver. Pelo contrário, quem recebe diagnóstico com potencialmente maior risco pode ser incluído no serviço e depois ter alta.

Ao todo, 80% dos que receberam assistência em cuidados paliativos tinham um plano de cuidados antecipados (ACP) instalado, com recursos para otimizar o cuidado humanizado, com 78% optando por suporte não invasivo exclusivo (sem o uso de prótese endotraqueal). A taxa geral de mortalidade foi de 38%. Entre os inscritos no programa de cuidados paliativos a taxa de mortalidade na UTI foi de 31.

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Levantamento recebeu destaque entre as publicações de conhecido site americano