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Foi no carnaval deste ano que Anna Paula Pinto Treggi soube que a Mangueira estava precisando de costureiras para confecção de fantasias às vésperas da folia. Foi ao barracão da escola e começou a trabalhar na confecção de peças da ala “Baianinhas”, por uma diária que variava de R$ 75. a 130.

Depois de uma jornada extensa de trabalho, como ela descreve no processo, a viúva de 54 anos, diante da correria para a entrega das fantasias e a hora do desfile, levou uma fantasia para o carro que iria levar as fantasias para a Avenida.

Foi então que ela ouviu do diretor da Mangueira Amaury Wanzeles, segundo Anna Paula, esbravejar “ei, você, onde você vai com essa fantasia? Você está roubando uma fantasia", além de ter ouvido outras ofensas, de acordo com ela.

A viúva, por se sentir humilhada e ofendida, processa a escola de samba e pede uma indenização por danos morais de R$ 50 mil.

A Estação Primeira de Mangueira ainda não apresentou sua defesa. A escola foi intimada pelo juízo da 2º Juizado Especial Cível de Santa Cruz, não compareceu à primeira audiência e a Justiça marcou para o dia 18 de julho, às 14h30m, nova audiência entre as partes.

Em nota, a Mangueira informou que só tomou conhecimento deste processo nesta segunda-feira (10), pela imprensa, não tendo, ainda, sido citada em relação ao mesmo. "Desta forma, não houve defesa ou qualquer outra manifestação justamente por não ter ainda ocorrido a citação. Informamos que todos os fatos serão devida e oportunamente esclarecidos, em respeito ao que prevê o devido processo legal, seus prazos e determinações".

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