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Informações da coluna

Histórias sobre Roberto Carlos, que completa 83 anos nesta sexta-feira, já foram contadas e recontadas de várias formas e por inúmeras pessoas. Mas as narradas pelo antigo parceiro e amigo Erasmo Carlos (1941-2022) são especiais.

Ao participar da série "Depoimentos para a posteridade", do Museu da Imagem e do Som (MIS) do Rio de Janeiro, o cantor e compositor contou detalhes da relação da dupla e o surgimento da Jovem Guarda. Erasmo falou sobre o convite para participar do novo programa musical na TV Record, em 1965, com o nome "Jovem Guarda".

"O Roberto chegou lá, então ele falou que queria... dividir o programa comigo, porque eu era um cara que tinha boas ideias e tudo mais. Inclusive, que eu ia ser produtor também. (...) Aí, daqui a pouco disseram: 'mas, era bom uma menina, pô. Uma imagem, uma menina, para compor, fazer um trio e tudo mais'. Então, ficou entre Rosemary e Wanderléa. 'Ah, uma é mais bonitinha. Não, a outra é mais bonitinha, que não sei o quê.. então, optaram pela Wanderléa, porque a Wanderléa era da CBS. Era a mesma gravadora do Roberto, então achou que seria um trabalho melhor", revelou Erasmo, no depoimento registrado pelo museu em 1985.

O MIS salvaguarda relíquias relacionadas a história de Roberto Carlos, que começou a carreira no final da década de 1950, no Rio de Janeiro, com o grupo The Sputiniks. Dentre os destaques estão os discos de vinil com as trilhas sonoras dos filmes "Roberto Carlos em ritmo de aventura" (1968) e "Roberto Carlos e o diamante cor-de-rosa" (1970).

O primeiro LP estourou nas rádios da época, reunindo sucessos, como "Eu sou terrível", "Como é grande o meu amor por você" e "Quando". O segundo trazia "As curvas da estrada de Santos" e "Não vou ficar".

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