Conteúdo publicado há 26 dias

Ossada que pode ser de mulher dada como desaparecida é encontrada

A Polícia Civil de Goiás encontrou neste sábado (6) uma ossada humana que pode ser de Dayara Talissa Fernandes da Cruz, de 21 anos, dada como desaparecida, mas que a polícia acredita ter sido morta pelo marido.

O que aconteceu

Restos mortais foram localizados em uma fazenda. Propriedade fica localizada na cidade de Orizona, a 130 km de Goiânia.

Ossada estava enterrada a aproximadamente cinco metros de profundidade. Polícia chegou ao local porque a vítima e o marido já haviam visitado a fazenda. As informações são da Polícia Civil.

Restos mortais foram encaminhados ao Instituto Médico Legal para identificação. Suspeito está preso.

A defesa do suspeito diz que cliente em inocente. O advogado Divino Diogo afirmou que apresentou Paulo Antônio na delegacia de Vianópolis na tarde do dia 1º de julho, no intuito de colaborar com a investigação, já que havia o mandado de prisão expedido em seu desfavor. "O advogado afirma ainda que pela via processual irá rechaçar as incongruências contidas no inquérito policial, as quais são baseadas em indícios apenas em razão do vínculo afetivo entre Paulo e a vítima", diz nota enviada ao UOL.

Relembro o caso

Dayara Talissa Fernandes da Cruz teve o desaparecimento registrado em 25 de março. Nesse dia, seu marido foi até a delegacia e informou o suposto desaparecimento. Ele disse ter deixado Dayara na rodoviária de Orizona no dia 10 do mesmo mês.

O delegado Kennet Andersson disse ao UOL que contradições nos depoimentos do homem levaram a polícia a considerá-lo suspeito. A principal linha de investigação é de que ele tenha matado Dayara, escondido o corpo e mentido sobre o desaparecimento.

Operação policial tentou prender o marido da vítima. Em 24 de junho, mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios de Morrinhos, Pontalina, Itumbiara e Buriti Alegre, mas o suspeito não foi encontrado.

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O suspeito foi detido após se apresentar à delegacia na segunda-feira (1º). Ele é investigado por homicídio qualificado por feminicídio, ocultação de cadáver e fraude processual.

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