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POR – REDAÇÃO NEO MONDO
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Estudo ressalta a importância de conhecer e avaliar a origem dos insumos obtidos em toda a cadeia
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Calculadora ajuda empresas a medir a maturidade dos programas e ações de logística reversa colocados em prática
A Fundação Espaço ECO, consultoria para sustentabilidade criada e mantida pela BASF desde 2005, lançou um e-book que aborda os desafios da logística reversa e os recortes para análise de maturidade sobre o tema. O estudo conta com orientações quanto à avaliação de um programa de logística reversa: quais os critérios mínimos que um programa deve apresentar, ações estruturantes para adicionalidade de materiais e para desenvolver a circularidade de insumos pós-consumo.
O conteúdo vai ao encontro da primeira fase do Acordo Setorial, assinado em 2015, que tem como objetivo garantir a destinação final ambientalmente adequada de embalagens. Desde então, diversas iniciativas têm sido colocadas em prática para desenvolver ações e programas estruturantes em logística reversa por meio de investimentos feitos por empresas do setor.
Para estruturar o estudo, a Fundação utilizou a metodologia Hotspot Analysis (HSA) – a qual é especialista -, para compreender diferentes ações estruturantes e os principais pontos de desenvolvimento ou de estruturação da logística reversa de embalagens no Brasil. Dentro desse cenário foi possível promover insights de melhores práticas para esses programas e quais critérios de avaliações de resultados são necessários.
“No Brasil, a implantação da logística reversa de embalagens ainda apresenta vários desafios a serem superados. Durante os últimos anos, nos debruçamos nos aprendizados conquistados e produzimos o e-book como um diagnóstico de prioridades, com recortes para cada complexidade e diferentes estratégias de cada setor. O objetivo é apoiar todos os atores da cadeia da logística reversa, pois entendemos que as trocas são essenciais para o desenvolvimento de uma rede de aprendizados e evolução do tema no país”, comenta Rafael Vinãs, gerente da Fundação Espaço ECO.
A Fundação também desenvolveu uma calculadora que mede o grau de maturidade dos programas e ações colocados em prática com foco em logística reversa. Essa ferramenta usa como base seis pilares que um programa estruturante deve apresentar: aumento de volume, origem do material, resultados legais, coberturas do programa, resultados financeiros e inclusão social.
A calculadora de maturidade possibilita que todos que tenham um Programa Estruturante em atividade possam avaliar o processo evolutivo e identificar onde é possível aprimorar ou ainda iniciar um processo.
O e-book e a calculadora visam trazer ganhos para as empresas no âmbito social, ambiental e econômico. “Sair de um modelo de produção linear para circular permite que as companhias reduzam o consumo de matéria-prima virgem, ao proporcionar que materiais mais recicláveis, retornáveis e com maior vida útil estejam disponíveis aos consumidores”, conclui Vinãs.
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