POR – AVIV COMUNICAÇÃO / NEO MONDO
O Monitor de Clima e Energia de 2018 da Allianz, que classifica os países do G20 de acordo com sua atratividade como destinos potenciais para investimentos em infraestrutura de eletricidade de baixo carbono, está sendo lançado hoje, 26 de novembro – alguns dias antes da cúpula do G20 deste ano na Argentina
O relatório mostra que os investimentos atuais em energia renovável nos países do G20 não estão alinhados com uma trajetória compatível com o limite bem abaixo de dois graus Celsius do Acordo de Paris. Vale lembrar que em junho deste ano os ministros de energia do G20 concordaram em “incentivar o aumento do investimento e do financiamento na produção de energia renovável, inclusive através de redução de barreiras e iniciativas de mitigação de risco” (ver comunicado final).
Embora a presidência argentina até agora não tenha priorizado clima e energia sustentável no processo do G20 deste ano, as conclusões do Monitor ressaltam mais uma vez a necessidade do G20 reconhecer a urgência de aumentar a ação contra o clima, ecoando o relatório 1.5 C do IPCC.
Algumas das principais conclusões do relatório:
* O Brasil melhorou sua classificação significativamente (de 13 para 8).
* A anfitriã do G20, a Argentina, está em terceiro lugar.
* Mas nenhum país do G20 está próximo de se tornar um modelo: todos os países ainda têm espaço considerável para melhorar as condições de investimento para implantar energias renováveis na escala necessária para alcançar as metas de Paris.
* Os países do G20 precisam investir US $ 886 bilhões por ano no setor de energia elétrica para atingir as metas climáticas de Paris.
* A França é agora mais atraente para investimentos em energia renovável.
* A Alemanha recua um posto devido a uma queda na qualidade do ambiente político geral para as energias renováveis.
* A Itália sobe 4 posições com condições muito melhores.
* A Rússia ocupa o último lugar entre o G20.