Os 100 melhores álbuns
- 15 DE NOV. DE 2011
- 20 músicas
- ANTI (Deluxe) · 2016
- Views · 2016
- Scorpion · 2018
- Views · 2015
- C,XOXO · 2024
- Nothing Was the Same (Deluxe) · 2013
- Scorpion · 2018
- Indigo (Extended) · 2019
- Scorpion · 2018
- More Life · 2017
Álbuns essenciais
- Com produção sofisticada e uma voz sedutora, o álbum Views de Drake é uma viagem à cidade do cantor. Neste trabalho meticuloso que contrasta com o improviso brilhante de suas mixtapes recentes, Drake provoca seus adversários com hinos poderosos como “Hype” e "Still Here”, revisita o início da sua carreira com “Weston Road Flows” e reacende a química com Rihanna em “Too Good”. Seja por meio de extremos (como a vibe caribenha de "One Dance" e a frieza do desabafo sentimental de "Fire & Desire”) ou por uma vulnerabilidade inflexível e autoconfiança sem remorsos, Views é uma vitória do revolucionário MC de Toronto.
- Confrontativo, íntimo, sério, inesperado e com beats hipnóticos.
- Segundo álbum de estúdio de Drake, Take Care (2011) é um atestado da teoria de que a boa arte demanda tempo. Após sua estreia, Thank Me Later – álbum que o próprio artista achou que foi feito às pressas –, ele convocou o gênio musical Noah “40” Shebib para mergulhar na sonoridade de Toronto da qual eles próprios foram pioneiros: o suave ponto de encontro do rap com o R&B que definiu a aclamada mixtape So Far Gone, de 2009. Deu certo. Embora Drake tivesse nada mais do que 20 e poucos anos na época, o ator infantil que se tornou rapper já dominava a própria identidade. Em vez de exalar uma imagem fabricada do que uma estrela do rap “deveria” ser, Drake foi 100% autêntico em faixas como “Marvins Room”, um hit que virou a ligação bêbada da madrugada mais ouvida no mundo todo. Em “Headlines”, um dos grandes momentos pop de Take Care, ele conta ter sido motivado por algumas das reações a Thank Me Later: “I had someone tell me I fell off/ Ooh, I needed that.” [em tradução livre: “Alguém me disse que eu não mandei bem/ Ahh, eu precisava disso”]. Foi essa honestidade que permitiu a Drake conquistar o mundo com o seu estilo de cantar rap, tornando-se uma espécie de onipresença cultural e inaugurando uma onda de hip-hop comercial envolto em vulnerabilidade.
- O rapper que desencadeou uma guerra entre gravadoras.
- Toda a sensualidade do hip-hop nos vídeos do rapper canadense.
- O lado B do rapper canadense e uma playlist de raridades.
- Ouça o repertório da aguardada turnê dos dois ícones do rap.
- Rapper canadense embala dores de cotovelo como nenhum outro.
Coletâneas
- 2019
Programas de rádio
- Mixes do coletivo de Toronto apresentadas por Oliver El-Khatib.
Veja também
Sobre Drake
Dois anos depois de estourar nas paradas musicais com So Far Gone, de 2009, Drake procurava por obras de arte em Los Angeles quando uma instalação chamou sua atenção: um grande letreiro de neon que dizia “LESS DRAKE, MORE TUPAC” [MENOS DRAKE, MAIS TUPAC]. Por um minuto, ele sentiu raiva e vergonha a ponto de querer arrancar a peça da parede, mas em vez disso, ele a comprou. Seu raciocínio foi: se alguém colocou seu nome ao lado do nome de Tupac, mesmo que para tirar uma onda, você deve estar fazendo alguma coisa certa.Nascido em 1986, em Toronto, Canadá, Aubrey Drake Graham virou, assim como Tupac, uma das vozes da sua geração, um prisma para o momento da cultura pop. Ele é um cantor de R&B que sabe fazer rap ou um rapper que sabe cantar? Será que ele é realmente tão triste ou é só fachada? Se não é encenação, como é que um cara tão talentoso, intuitivo e dedicado pode estar tão deprimido? Desde o começo, havia algo diferente nele. Drake podia ser franco e vulnerável, mas também incrivelmente bruto. Uma hora, falava sobre compromissos sinceros (“Take Care”) e, logo depois, fazia telefonemas bêbado (“Marvins Room”). Ele convencia qualquer um de que era um azarão, apesar de estar no topo do mundo (“Started from the Bottom”). Os críticos, que não são poucos, gostam de lembrar que ele começou como um ator na série adolescente Degrassi: A Próxima Geração. Mas, acima de tudo, o artista mostra que é uma pessoa normal, alguém que não é anulado pelos próprios paradoxos, mas definido por eles. Embora os sentimentos (sempre grandiosos) permaneçam, o som está em constante mutação, em grande parte graças ao produtor de longa data, Noah “40” Shebib: um pouco de dancehall (“One Dance”), uma pitada de house (“Passionfruit”), o velho suingue de Nova Orleans (“Nice For What”), o boom-bap estilo Wu-Tang Clan (“Started From the Bottom”) e trap-soul suave (“Hotline Bling”). Assim como Kanye, o canadense é tanto criador quanto curador, um artista capaz de agrupar colaboradores dos mais variados universos de estilos e fazer todos se encaixarem na sua visão pessoal – algo que o transformou em um dos mais importantes rappers e celebridades pop da sua geração. “Eu obviamente passo muito tempo dentro do meu próprio mundo”, diz Drake em entrevista a Zane Lowe, do Beats 1, em 2016. “Mas quando tenho uma visão mais ampla das coisas, é normalmente [no estúdio]... Embora eu não aborde os assuntos diretamente na minha obra, sempre tentei fazer músicas que transcendessem gênero e nacionalidade para tentar unir as pessoas. Porque, no final das contas, a ideia é essa.”
- CIDADE NATAL
- Toronto, Ontario, Canada
- NASCIMENTO
- 24 de outubro de 1986
- GÊNERO
- Hip-Hop/Rap