Curiosidades

Nesta página, você confere Curiosidades de Jornal Nacional. Navegue pelos destaques deste programa de jornalismo da Globo.

Por Memória Globo


O OLHAR DE DONA JANDIRA

Dona Jandira virou um símbolo do Jornal Nacional. Uma das telespectadores mais críticas e atentas ao noticiário, ainda desfrutava de um privilégio. Era mãe do então editor-executivo Odejaime de Holanda e dava palpite sobre tudo o que ia ao ar.

A mãe do Odejaime ficou famosa na redação. Passou a ser o “olhar do povo”. Representava a marca da matéria bem feita, explicadinha e de fácil compreensão. Sempre que ia mostrar a reportagem para os editores-chefes, a equipe do JN ouvia de Odejaime: “Será que a minha mãe vai gostar, vai entender?”. Quando a matéria era interessante, todo mundo ficava satisfeito. Mas quando o texto era rebuscado, quando deixava uma pergunta sem resposta, lá ia o repórter de volta para o computador, cabisbaixo, refazer a matéria.

Dona Jandira, em pessoa, foi apresentada a mais de 50 profissionais que participaram de um workshop do JN, em meados dos anos 1990, no Rio de janeiro. Ela disse o que gostava e o que não entendia no telejornal. Os jornalistas adoraram as dicas e tornaram as matérias mais acessíveis para o telespectador.

Odejaime, um dos mais experientes do JN e antigos da Globo, morreu no dia 2 de julho de 1999, em sua casa no Jardim Botânico, aos 49 anos. Ele sofreu um infarto fulminante depois de voltar de um jantar com a equipe com a qual trabalhava todos os dias.

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

No dia 8 de março de 2014, a Globo preparou uma programação especial para celebrar o Dia Internacional da Mulher. Entre os destaques no Jornalismo estava a bancada do Jornal Nacional, pela primeira vez nos mais de 45 anos do telejornal, foi ocupada por duas mulheres, Patrícia Poeta e Sandra Annenberg.

Primeiro bloco do Jornal Nacional no Dia Internacional da Mulher, ancorado, pela primeira vez na história do telejornal, por duas apresentadoras: Sandra Annenberg e Patrícia Poeta. 08/03/2014.

Terceiro bloco do Jornal Nacional no Dia Internacional da Mulher, ancorado, pela primeira vez na história do telejornal, por duas apresentadoras: Sandra Annenberg e Patrícia Poeta. 08/03/2014.

#SOMOSTODOSMAJU

No dia 2 de julho de 2015, a página do Jornal Nacional no Facebook postou uma foto da jornalista Maria Júlia Coutinho diante do painel da meteorologia, durante a previsão do tempo. A publicação, no entanto, teve uma repercussão inesperada. Até o dia seguinte – justamente o Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial –, cerca de 50 pessoas publicaram comentários ofensivos, de cunho racista, direcionados à repórter. A ação gerou revolta de milhares de internautas, que se manifestaram em defesa da jornalista e contra o preconceito.

Na tarde do dia 3, William Bonner e Renata Vasconcellos publicaram um vídeo na página do JN, em apoio à jornalista. Eles mostraram um cartaz com os dizeres #SomosTodosMaju – hashtag que chegou aos tópicos mais comentados de outra rede social, o Twitter. À noite, o Jornal Nacional discutiu o assunto, informando que o Ministério Público do Rio de Janeiro pediu a investigação das ofensas publicadas por internautas, reforçando que “a Globo espera que essas ações cheguem a bom termo e que os criminosos sejam punidos”.

Ao vivo, Maju também passou uma mensagem: “Lido com essa questão do preconceito desde que me entendo por gente. Claro que fico muito indignada, fico muito triste com isso, mas não esmoreço, não perco o ânimo, porque isso é o mais importante”. A moça do tempo deseja a punição dos culpados para evitar que este tipo de crime volte a ocorrer, mas considera que a melhor forma de responder às injúrias seja por meio de seu trabalho, sempre realizado com competência e dedicação.

A apresentadora da previsão do tempo do Jornal Nacional, Maria Júlia Coutinho, fala sobre as ofensas racistas recebidas na página do Facebook do telejornal e recebe o apoio de William Bonner e Renata Vasconcellos, Jornal Nacional, 03/07/2015.