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    Presidente do Barcelona se cala na Justi�a sobre contrata��o de Neymar

    DE S�O PAULO

    01/02/2016 08h58

    Javier Soriano/AFP
    Josep Maria Bartomeu (dir), presidente do Bar�a, e seu antecessor, Sandro Rosell, chegam � sede da Audi�ncia Nacional
    Bartomeu (dir), presidente do Bar�a, e seu antecessor, Rosell, chegam � sede da Audi�ncia Nacional

    O presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, e o seu antecessor, Sandro Rosell, compareceram � sede da Audi�ncia Nacional da Espanha nesta segunda-feira (1�) para prestar declara��es no caso que investiga fraude e corrup��o entre particulares na transfer�ncia do atacante Neymar, em 2013.

    Por�m, os dois dirigentes, que depuseram como r�us, se negaram a responder �s perguntas feitas pelo fiscal Jos� Perals e pelo juiz Jos� de la Mata. Eles alegaram que ratificam o que j� explicaram sobre o caso.

    Bartomeu e Rosell chegaram juntos � sede da Audi�ncia Nacional por volta das 9h50 (de Madri) e deixaram o local cerca de uma hora e meia depois, sem falar com a imprensa.

    A Justi�a espanhola v� ind�cios de irregularidade no contrato firmado entre Santos e Barcelona por 17 milh�es de euros.

    Neymar, que tamb�m vai depor como r�u, deve comparecer � sede da Audi�ncia Nacional nesta ter�a-feira (2), assim como o seu pai, Neymar da Silva Santos, e sua m�e, Nadine Gon�alves da Silva Santos.

    Luis �lvaro de Oliveira e Od�lio Rodr�guez, ex-presidentes do Santos, tamb�m foram convocados a depor. O clube paulista e o Barcelona dever�o comparecer como pessoas jur�dicas.

    Neymar � acusado pelo grupo DIS, que detinha parte dos direitos econ�micos do atacante, de corrup��o privada e estelionato em raz�o de contratos simulados.

    Documentos mostram que o valor da negocia��o do atleta, feita em 2013, j� bateu a casa dos 90 milh�es de euros (R$ 385 milh�es), segundo advogados que cuidam do caso.

    A DIS cobra 40% de todo o valor apurado, porcentagem que detinha dos direitos econ�micos do atleta, que poderia chegar a 32 milh�es de euros (R$ 140 milh�es).

    Outro interessado em receber eventual diferen�a de valores da transa��o � a Federa��o das Associa��es dos Atletas Profissionais (FAAP). Ela, que por lei tem direito a ganhar 0,8% de todas as transfer�ncias realizadas no futebol brasileiro (nacionais e internacionais), tamb�m entrou como parte prejudicada na a��o penal proposta pela DIS.

    Os r�us podem ser condenados a pagar uma indeniza��o, mas tamb�m � pris�o. As penas dos dois crimes apontados, corrup��o privada e estelionato de contrato simulado, variam de seis meses a quatro anos de deten��o. Somadas, podem chegar a oito anos de pris�o.

    Com EFE

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