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    De olho na Rio-2016, Brasil leva delega��o-ostenta��o ao Parapan

    JAIRO MARQUES
    ENVIADO ESPECIAL A TORONTO*

    08/08/2015 08h00

    Frank Gunn/Associated Press
    Delega��o brasileira na abertura do Parapan
    Delega��o brasileira na abertura do Parapan

    No caminho do aeroporto internacional de Toronto para o centro da cidade, um outdoor com a imagem da corredora cega brasileira Terezinha Guilhermina, para-atleta mais r�pida do mundo, quebra o cinza da paisagem. Ela � uma das promessas para que o Brasil saia tricampe�o dos Jogos Parapan-Americanos 2015, aberto oficialmente na sexta-feira (7), no Canad�.

    O "Parapan" � tido pelo CPB (Comit� Paral�mpico Brasileiro) como uma pr�via do que poder� acontecer na Paraolimp�ada do Rio, em setembro de 2016. Para isso, o Brasil n�o tem poupado ostenta��o em Toronto.

    A delega��o brasileira � a maior dos jogos, com 270 atletas, fora as equipes de apoio. Na Vila Paraol�mpica, o pa�s ficou com instala��es generosas e bem localizadas. Al�m disso, atletas brasileiros como o nadador Daniel Dias, 11 ouros no �ltimo "Parapan", de Guadalajara (M�xico), s�o tratados como superastros.

    Mas a miss�o de ficar em primeiro lugar no quadro de medalhas pela terceira vez –ganhou 83 ouros, no Rio, em 2007, e 197 ouros em Guadalajara, em 2011–, pode esbarrar na motiva��o dos canadenses, que embora n�o seja uma pot�ncia paradesportiva ter� o apoio da torcida, e da for�a do time norte-americano.

    "Nossa meta de ficar em primeiro � muito clara, qualquer outro resultado para n�s ser� fora da curva. Levamos o Parapan muito a s�rio e ele faz parte de nossa estrat�gia de desenvolvimento.

    A ideia � dar uma ampla experi�ncia de uma grande competi��o aos atletas novatos, que ser�o muito importantes no Rio, em 2016. N�o � luxo, � importante", afirmou Andrew Parsons, presidente do CPB.

    Um fator interno tamb�m pode acabar prejudicando o elenco brasileiro. De �ltima hora, o CPB resolveu n�o pagar uma tradicional ajuda de custo aos atletas, de cerca de R$ 1.000, alegando necessidade de cortar custos. O dinheiro serviria para bancar gastos extraordin�rios dos competidores.

    "N�o tivemos nenhum corte de receita de patrocinadores devido a crise, mas tivemos aumento das despesas devido � alta do d�lar. Por isso, tivemos que promover alguns ajustes. A maioria dos atletas n�o precisam do aux�lio e recebem valores bem maiores.

    Eles n�o t�m gastos com nada em competi��es como esta. O gasto chegava a R$ 1 milh�o por ano com algo que consideramos n�o ser mais necess�rio", declara o presidente.

    O atletismo e a nata��o representam cerca de 70% das medalhas de ouro brasileira. O Brasil tamb�m tem tradi��o e � favorito ao lugar mais alto do p�dio na bocha e no futebol de 5 (para cegos), por exemplo.

    Ao todo, 28 pa�ses participam dos jogos com 1.600 atletas disputando medalhas em 15 modalidades at� o dia 15 de agosto.

    As primeiras medalhas de ouro para o pa�s devem sair j� nas competi��es deste s�bado (8), na nata��o masculina e feminina.

    O jornalista viajou a convite do Comit� Paral�mpico Brasileiro

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