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Lúcio Flávio Pinto
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Em 1963, a chata Inca, da frota dos SNAPP (depois Enasa), completou um século de navegação pela Amazônia, fazendo uma das suas últimas viagens na linha do Tocantins. Suas máquinas a vapor, que acionavam suas rodas, não funcionaram na hora da partida, provocando atraso no porto de Belém, o que não era exatamente incomum. Com … Continuar lendo
Grupos criminosos conhecidos como “piratas de rio” e especializados em saquear embarcações de cargas que trafegam pela região estão proliferando nos estados da Amazônia. Fortemente armados e usando lanchas para as abordagens, os “piratas” atacam principalmente navios carregados de combustível, informa Ítalo Del Ré. No Estado do Amazonas, mais de 7,7 milhões de litros de … Continuar lendo
Por Vinícius Valfré / O Estado de S. Paulo Falta trabalho, escola, médicos. Bem longe das brigas políticas sobre quem cuida mais ou menos da Amazônia, brasileiros são todos os dias jogados para fora da floresta Enquanto muitos partem, o crime organizado cresce e se consolida em partes da região amazônica É um adeus que costuma … Continuar lendo
Em 1978, a Emap patrocinou um anúncio na grande imprensa destacando a Docenave, empresa de navegação da Companhia Vale do Rio Doce, ainda estatal (foi privatizada 19 anos depois). Comemorava o lançamento do Docevenus, o último navio lançado nesse ano. Seria também o primeiro de uma série de graneleiros de 35 mil toneladas, encomendados pela … Continuar lendo
Samuel Pessôa / Folha de S. Paulo Pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (FGV) e da Julius Baer Family Office (JBFO). É doutor em economia pela USP. (Fiz uma observação em itálico, entre colchetes) Na terça-feira (27), Lula concedeu entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, da RedeTV!. Chamaram muito a atenção as falas do presidente sobre a companhia Vale. … Continuar lendo
Texto de 2006 Em janeiro de 1990 o estaleiro Velrome, instalado em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, entregou o último navio de grande porte que a Docenave lhe encomendara. Era o Doceserra, de 170 mil toneladas. Junto com o Docerio, entregue antes, era o maior graneleiro até então fabricado no Brasil. Só essa frota … Continuar lendo
Os moradores das margens dos rios da Amazônia, que formam a maior bacia hidrográfica do planeta, com 20 mil quilômetros de vias navegáveis, regulam suas vidas pelo ciclo das águas. Em seu principal curso, o do rio Amazonas, o maior em extensão e em volume do mundo, elas podem atingir, durante os seis meses de … Continuar lendo
A firma Joaquim Fonseca & Cia. se registrou na Junta Comercial do Pará, com capital de 100 mil cruzeiros, “para a exploração do comércio de compra e venda de mercadorias nacionais e estrangeiras, extração e beneficiamento de óleos vegetais e produtos da Amazônia, e construções de embarcações de madeiras de conta própria e sob encomenda … Continuar lendo
(Texto de 1976) Apesar de ainda ser transportado pelos rios o maior volume de carga, já há mais rodovias do que hidrovias na Amazônia. A rede hidrográfica da região é constituída por 20 mil quilômetros de leitos navegáveis, mas atualmente apenas sete mil quilômetros estariam realmente sendo utilizados por navios com capacidade média de carga. … Continuar lendo
Vendo o balanço de 2022 da Navegações Unidas Tapajós, publicado hoje na imprensa, dificilmente se saberá que se trata de uma empresa na qual são sócias, em partes iguais, duas das maiores multinacionais de alimentação do mundo, a americana Bunge e a brasileira Amaggi Importação e Exportação, líderes na produção de soja e milho. Desde … Continuar lendo