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'Riviera': trama fraca, mas com embrulho de luxo

Patrícia Kogut

Julia Stiles em 'Riviera' (Foto: Divulgação)Julia Stiles em 'Riviera' (Foto: Divulgação)

 

Certas séries têm inúmeras qualidades, mas podem ser acompanhadas exclusivamente para que se aprecie a beleza dos figurinos e cenários. Por exemplo, “Downton Abbey”. Ainda que a trama fosse ruim — o que não é o caso nem de longe —, valeria conferir a produção. Os vestidos bordados e farfalhantes da nobreza decadente e seus castelos representam um espetáculo à parte. Num estilo bem diferente, isso acontece também com “Yellowstone” e sua estética do mundo dos caubóis, presente nas calças jeans surradas, no xadrez das camisas de flanela e nas casas de fazenda de toras de madeira pesada. Toda essa introdução é para falar de “Riviera”, que acaba de chegar ao Globoplay. Diferentemente das duas tramas que citei primeiro, essa merece ser vista menos pela qualidade da dramaturgia ou das interpretações. Cheia de altos e baixos — mais baixos do que altos —, no entanto, encanta pelos figurinos e pelas paisagens da Riviera Francesa. É tudo charmoso.

 

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Seguimos a aventura de Georgina (Julia Stiles), uma jovem viúva. Americana, ela se casou com um miliardário bem mais velho do que ela, Constantine Clios (Anthony LaPaglia). O casal era colecionador de arte e vivia numa casa linda e decorada com obras, idem, na França. Até que ele morre na explosão de um iate que está estacionado em Mônaco, e ela tem de lidar com a família disfuncional — enteados mimados e complicados e a ex-mulher de Constantine, uma megera. Um enredo de mistério se mistura ao melodrama mexicano. Mas os figurinos e as paisagens não falham. Sobretudo por isso, a série diverte.

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