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O episódio final de 'Homeland'

Patrícia Kogut

Cena do último episódio de 'Homeland' (Foto: Reprodução)Cena do último episódio de 'Homeland' (Foto: Reprodução)

 

Foi bom enquanto durou. “Homeland” terminou esta semana com um episódio cheio de tensão e ambientado em mais de um país. Daqui para a frente, tem spoiler.

O capítulo começou com Carrie (Claire Danes) diante de um impasse terrível. Ela estava sendo pressionada por Yevgeny Gromov (Costa Ronin), agente russo, para matar Saul (Mandy Patinkin). O gesto extremo seria o preço a pagar pela caixa preta do helicóptero que caiu com o presidente americano e outras autoridades. Recuperar o objeto significava evitar uma guerra entre os EUA e o Paquistão. Em outra ponta, Saul lutava desesperadamente para ser ouvido na Casa Branca. Sem sucesso. O país estava mesmo na iminência de um conflito gravíssimo. Pode parecer complicado, mas não foi: os roteiros tornaram tudo claro. A ação se precipitou, vertiginosa, durante mais de uma hora. Carrie passou por um assentamento israelense na Cisjordânia e por Moscou. As duas narrativas se alimentaram mutuamente e a tensão só subiu.

 

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O episódio fechou com uma mensagem de Carrie para Saul. “Continue ligado” (stay tuned), dizia o bilhetinho dela enviado de Moscou, escondido na lombada de um livro. Sugerir a alguém que “continue ligado” bem na hora de uma despedida pareceu um recado para quem reclamava que “Homeland” estava repetitiva. Em outras palavras, os roteiristas lembraram ao público que ele ainda pode imaginar aventuras para aqueles personagens. Houve altos e baixos nessas oito temporadas, mas foi uma ótima conclusão.

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