Otaviano Costa (Foto: Reprodução)
Depois de três anos longe da TV aberta, Otaviano Costa voltará ao ar à frente do "Cozinhe se puder", reality culinário que estreia neste sábado (6) no SBT. A atração, que também irá ao ar no Discovery H&H, é uma competição entre chefs que podem sabotar os oponentes:
- É um formato que tem bastante a ver comigo. Tem humor, é popular e conta com uma cultura gastronômica muito legal. Quatro chefs recebem 25 mil reais e podem usar o dinheiro para sabotar os adversários. É um jogo de ataque e defesa. Já gravamos tudo. Foi uma das experiências de produção mais desafiadores para mim. Subestimei a rotina, achei que era uma coisa mais parecida com o "Extreme makeover", do GNT, em que eu gravava umas cabeças, e a diária durava seis ou sete horas. Nesse era uma demanda física e mental muito grande, de 10 a 12 horas de set. Mas conseguimos fazer bem legal. O resultado está bacana.
A volta à TV aberta acontece três anos depois de ele deixar a Globo para investir em estratégias digitais. Desde então, criou uma agência que cuida de sua carreira e abriu um estúdio, o Otalab:
- Quando saí da Globo, foi buscando uma transformação pessoal e profissional. Estamos vivendo novos tempos e passando por uma mudança gigante no mercado, nas pessoas, nos comportamentos... Usei esses anos para entender tudo isso e estruturar o meu estúdio e a nossa agência. Hoje são mais de 40 pessoas trabalhando. Mesmo com a pandemia, deu certo. Num dos piores momentos da humanidade, do nosso mercado também, com tanta gente desempregada, nós conseguimos ganhar uma potência de transformação muito grande. Já tinha até recebido alguns convites antes, mas não fazia sentido voltar enquanto essa estratégia de solidificar o digital não estivesse funcionando. Quando pintou o reality, eu pensei: "Agora, sim, construí o arquipélago que eu queria e já posso voltar para o continente que é a TV aberta".
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E o novo momento profissional tem muita participação de Flávia Alessandra, com quem Otaviano está casado há 15 anos. Ele revela que o casal tem planos de estreitar ainda mais as relações profissionais:
- São muitos projetos em conjunto. Produzimos muito conteúdo para marcas que veem no casal diversas possibilidades. Não tem um dia que a gente não seja procurado. Hoje, os nossos projetos são mais publicitários do que artísticos, mas estamos buscando criar searas para que possamos estar juntos em definitivo. A gente tem a vontade de fazer filmes e séries juntos enquanto casal. Flávia ainda tem contrato com a Globo, então, por enquanto, é uma ideia.
Um desses trabalhos dará ao casal a possibilidade de comemorar de forma especial os 16 anos do dia em que se conheceram:
- Foi num evento corporativo que acontece fora do país. Depois, nunca tínhamos refeito esse evento. Agora, 16 anos depois, fomos convidados de novo e vai ser bem na época do dia dos namorados. Vamos poder voltar para onde tudo começou. Será bem especial.
Com tanta sintonia, o casal é visto como modelo de relacionamento bem-sucedido e sempre procurado pelos fãs em busca de dicas. Otaviano, no entanto, garante que a vida a dois é como a de diversos outros casais:
- A gente se entende muito bem. Somos parecidos por um lado, temos personalidades fortes, mas somos diferentes também. Não somos, de maneira nenhuma, o casal margarina. E tentamos imprimir uma realidade quando nos mostramos para o público. Como qualquer casal, temos momentos em que não queremos nos falar, outros em que não queremos nos largar, horas em que queremos ir para uma baladinha, outras em que quereremos ficar em casa... Já codificamos um ao outro e entendemos as temperaturas. Se a voltagem está um pouco mais alta e um de nós está com um fio desencapado, a gente sabe lidar.
Olhando para trás, Otaviano conta que não podia imaginar que a união fosse dar tão certo:
- É a tal da loteria da vida. Nós fomos sorteados. Ganhamos na loteria há 16 anos, mas, quando decidimos casar com cinco meses de relacionamento, deixou de ser loteria e passou a ser trabalho. O maior objetivo é trabalhar para que isso seja um grande sonho realizado, para nós dois e para nossa família, sempre com respeito, amor, carinho, tesão, produção e troca de ideias.
Tanta visibilidade eventualmente atrai comentários desrespeitosos nas fotos de Flávia que ele compartilha. Otaviano diz que não se deixa incomodar:
- Brinco que tem muito tempo que eu não faço terapia porque só faço bloquear e banir esses usuários. É a melhor coisa do mundo. Se uma pessoa te ama ou te odeia, é claro que isso ganha uma potência numa praça pública digital como essa. Mas, não tenha dúvida, a quantidade de amor é infinitamente superior ao resto. Quando aparece alguém dizendo "ah, porque a Flávia não sei o quê", eu não economizo no bloqueio. A gente não pode alimentar os animais, não respondo nem faço nado. Só ignoro mesmo. Quando é uma coisa construtiva, uma crítica, aí vai. Mas, quando não, não faz sentido.
Flávia Alessandra e Otaviano Costa (Foto: Reprodução)
