Ir para o conteúdo


Publicidade

Priscilla Alcântara fala do 'The masked singer' e da carreira

Anna Luiza Santiago

Priscilla Alcântara (Foto: Reprodução)Priscilla Alcântara (Foto: Reprodução)

Foi um longo hiato, mas agora Priscilla Alcântara está de volta à função na qual iniciou e consolidou sua carreira: a de apresentadora. No ar na segunda temporada do "The masked singer Brasil" comandando as entrevistas nos bastidores, ela diz que o convite veio em boa hora:

- Foram oito anos fazendo TV e oito longe. Sempre foi minha pretensão voltar, só não tinha em mente quando nem como. Gostaria que fosse um retorno natural. Até que veio um convite improvável a partir da vitória no "The masked singer" (ela foi o Unicórnio da primeira temporada). Senti que era um momento legal, com um projeto interessante. A primeira experiência tinha sido incrível. Tinha certeza de que a segunda seria mais. Foi o cenário perfeito para a volta acontecer. Tem sido divertido e desafiador. Como estava há um tempo sem apresentar, fica aquela expectativa se você ainda sabe fazer. E você descobre que sim. E redescobre a paixão por aquilo. E vi também que dá para conciliar TV e música, que é o que quero.

Ela afirma que não hesitou em aceitar:

- Eu lembro que me interessei logo de cara, fiquei feliz. O tempo que demorou foi só para ver questão contratual, porque, na primeira ligação, já tiveram meu "sim" artístico. E eu sou uma pessoa muito segura, focada. Quando me proponho a fazer algo, vou de cabeça. Na primeira temporada, eu estava na zona de conforto como participante. Agora, era outra expectativa. Mas é como andar de bicicleta, você não desaprende. Foi gostoso o frio na barriga, algo positivo, e não um nervosismo excessivo.

Priscilla, que lançou um single há poucos dias no Instagram, tem várias outras músicas para mostrar ao público este ano. Algumas, segundo ela, ganharão videoclipes. A cantora, que fez sucesso no gospel por vários anos, chegou a receber críticas por decidir não cantar mais apenas canções de temática religiosa:

- Música gospel é uma nomenclatura, uma categoria, mas para mim veio de um lugar de fé. Minha fé não é alterada pelo que canto. Por isso, tenho liberdade de fazer outras músicas. A fé continua sendo o ponto central. Isso é o que verdadeiramente importa. Quando eu decido uma coisa, tento não me deixar levar pela expectativa alheia. Se for buscar atender ao que as pessoas esperam de mim, vou ter que me dividir em milhões, porque são muitas opiniões diferentes e provavelmente não vou fazer o que quero. Se fizer sentido para a pessoa, legal continuar acompanhando. Se não fizer, tudo bem. A vida é feita de ciclos. Estou aberta a tudo. E sinto que a maioria continuou me acompanhando, porque entendeu minha vontade de ter uma arte livre.

Priscilla, de 25 anos, conta que, com o tempo, foi aprendendo a lidar com esses julgamentos e comentários em relação à vida profissional e à pessoal:

- A internet dá espaço para as pessoas falarem e, claro, às vezes foge do controle. Perdem a mão na hora de falar. Não é de hoje e não vai acabar hoje. Ou você aprende a lidar ou surta. Eu aprendi a lidar.

No início da carreira, porém, houve momentos em que ela teve dificuldade para conviver com tudo isso. Por exemplo, quando o público começou a torcer por um romance dela com Yudi Tamashiro, seu colega de palco no "Bom dia & cia", do SBT.

- O Yudi é meu irmão, eu tinha essa visão na época. Então, achava um absurdo quando shippavam. Foi meu grande trauma da adolescência, eu brinco - conta ela, acrescentando que até hoje existe uma torcida. - Já deu para perceber que não tem nada a ver. A gente construiu uma relação muito familiar. Mas, como tem aquela coisa afetiva da infância, tem gente que nunca vai desapegar da ideia (risos).

 

SIGA A COLUNA NAS REDES

No Twitter: @PatriciaKogut

No Instagram: @colunapatriciakogut

No Facebook: PatriciaKogutOGlobo


Veja como estão atores que fizeram sucesso na infância:
 

Mais em Kogut

Publicidade