Carlos Machado aguarda a chegada do segundo filho, nos EUA

 

No ar com o vilão Ferdinand em "Fina estampa", o ator Carlos Machado aguarda a chegada do segundo filho, prevista para agosto. Ele e a mulher, a atriz e modelo Ivy Rocha, já são pais de Luna, de 1 ano e oito meses. 

- Ivy está grávida de um menino. O nome dele será Luca. Dois nomes parecidos, simples, com pronúncias iguais em qualquer lugar do mundo. A gente achou isso interessante. Minha vida em família é maravilhosa. Minha esposa é um amor de pessoa, uma supermãe.  Estamos juntos há quase oito anos. A gente se conheceu e se casou em sete meses. Loucura, né? Ela é bem mais nova que eu. Tem 34 anos. A gente tem uma energia parecida, se dá bem. É um casamento abençoado - conta o ator, de 55 anos.

Atualmente ele mora nos Estados Unidos, e está tomando todos os cuidados necessários para se prevenir do coronavírus:

- Os cuidados que tenho mantido são: máscara o tempo todo, em qualquer lugar que a gente vá; lavar as mãos; passar álcool gel e usar luva quando possível. Eu e minha família estamos no interior da Califórnia, não curtimos ficar em cidade muito grande mais, não. Estamos a duas horas de Los Angeles. É bem mais tranquilo por aqui.

Carlos, que é dentista, continua dedicado ao ofício. Embora não possa exercer a profissão nos Estados Unidos, ele presta serviço montando aparelhos ortodônticos para o consultório de uma irmã:

- Minha irmã tem uma clínica odontológica. Ela é dentista também. Nós nos formamos juntos no Brasil. Ela nasceu aqui, mas voltou somente depois de formada, uns 26 anos atrás. O meu pai era militar. Ele veio fazer um curso pelo exército americano durante um ano, em 1967, quando ela nasceu.

 

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Ele concilia o trabalho na área de saúde com a carreira de ator e tem participado de testes no país. Recentemente, por exemplo, participou como dublador na série “O nome da Rosa” (Starzplay), baseada na famosa obra de Umberto Eco. Ele faz a voz, em português, do vilão vivido por Rupert Everett:

- A gente está plantando aqui (nos EUA). Sabemos que é um processo lento. Já fiz teste para um longa-metragem e passei. Mas é um longa que ainda é um projeto piloto, em fase de captação, mas interessante. Ainda tenho bastante sotaque, mas eles gostam do sotaque brasileiro, e muito! É incrível como os americano gostam do nosso sotaque.

Sobre a reprise de "Fina estampa", ele diz que vem assistindo pelo Globoplay: 

- Minha maior lembrança do Ferdinand são as gravações na praia. Eram muito divertidas, engraçadas. A gente tinha plateia! Isso é incrível,né? A gente gravava quase todo dia ali na praia, na rede de vôlei, e era quase um teatro a céu aberto.

Ele afirma que sente saudades de atuar no Brasil, mas isso não faz parte dos planos por ora:

- A gente está vivendo uma outra história agora. Mas, se aparecer uma grande oportunidade, com papel que ache interessante no Brasil, não estou fechado. Teria que ser uma oportunidade bacana, acima da que foi o Ferdinand.