Lilia Cabral abriu o coração em entrevista a Gilberto Gil no programa "Amigos, sons e palavras". Aos 62 anos, a atriz se emocionou ao falar sobre a perda da mãe, Almedina:
- Quando minha mãe faleceu, o que aconteceu? Eu tive síndrome do pânico. Mas naquela época não se sabia detectar. Era uma angústia que vinha muito forte. O coração bate, bate. E depois que você tem (o sintoma) fica para sempre. Não tenho agora, mas sei a sensação. Quando ela se foi, era como se eu dissesse assim: 'E agora? O que faço com este sentimento todo?'. Aí veio a taquicardia, o pensamento, a angústia, a necessidade de botar para fora, mas, ao mesmo tempo, para quem? Por quê?
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Após o trauma, Lilia passou a desabafar com uma madrinha. Mas só anos depois da perda ela conheceu novas maneiras de se tratar.
- Quando cheguei ao Rio de Janeiro, comecei a fazer análise. E eu só fui parar a análise quando fiz o 'Divã'. Ali já eram 20 e tantos anos. E eu: 'Ah, não. Já aprendi a lição!'.