Quem achava que a falta de palcos frearia a criatividade já reviu conceitos. Ao contrário, a pandemia foi marcada por uma explosão de lives, esquetes de humor e webséries. Artistas consagrados — como Caetano Veloso, que reuniu os filhos, Moreno, Zeca e Tom, que reuniu os filhos, Moreno, Zeca e Tom, em dois shows inesquecíveis (Globoplay e YouTube/ Canal Like) — foram responsáveis por grandes momentos. Paulinho da Viola e os Paralamas do Sucesso fizeram o mesmo. Os melhores repertórios também foram assunto de Teresa Cristina, apelidada de A Rainha das Lives. No Instagram, ela conversou com todas as figuras queridas da nossa música, promovendo as festas virtuais mais concorridas dos tempos de confinamento. Era chegar e começar a encontrar pessoas conhecidas até que alguém puxasse um violão e começasse a cantar.
O humor também floresceu. O Porta dos Fundos fez uma curadoria sensacional de vídeos e ajudou a revelar comediantes do Brasil todo (@portadosfundos). E inúmeros talentos brilharam: Marcelo Laham comentando as infelicidades de estar preso em casa com crianças pequenas (@embrulhaoficial); Rafael Infante com o “Plantananã”; Marcelo Adnet e suas imitações impagáveis; a divertidíssima Luciana Paes (@lucianapaesviva); e Pedroca Monteiro (@pedrocapedroca), que ganhou fama e recebeu convite para a televisão.
Antonio Prata teve uma crônica adaptada para o “Sala de roteiro”, com grande elenco (YouTube); e Matheus Nachtergaele fez o “Entrevista com o coronavírus”. Por aí foi.
A internet ampliou seu papel e ajudou quem tinha um recado a dar. Valeu.
SIGA A COLUNA NAS REDES
No Twitter: @PatriciaKogut
No Instagram: @colunapatriciakogut
No Facebook: PatriciaKogutOGlobo