Projeto Think Tank busca um País mais digital e menos desigual

Segundo Jamile Sabatini Marques, o Think Tank é um centro de inteligência, políticas públicas e inovação e é uma conexão entre empresas e academia

 15/03/2023 - Publicado há 1 ano
O propósito é que cada vez mais o Brasil seja um país digital e menos desigual – Fotomontagem: Jornal da USP – Fotos: Freepik e Pexels

 

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O Think Tank – Centro de Inteligência, Políticas Públicas e Inovação é uma iniciativa da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) e possui uma parceria com o Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP. “É um laboratório de ideias, um repositório de pensamentos. Ele é um centro de inteligência, políticas públicas e inovação e é uma conexão entre empresas e a academia”, conta Jamile Sabatini Marques, do Programa USP Cidades Globais do Instituto de Estudos Avançados da USP e diretora de Inovação e Fomento da Abes. 

O propósito, como diz Jamile, é que cada vez mais o Brasil seja um país digital e menos desigual. Assim, o Think Tank busca comunicar à sociedade, às empresas e aos pesquisadores sobre as necessidades e o conhecimento que está sendo produzido nesses grupos de trabalho.

Temas

Jamile Sabatini Marques – Foto: IEA/USP

O primeiro edital de chamamento aberto do projeto tem como público-alvo doutorandos, pós-doutorandos e outros pesquisadores com doutorado completo. “O IEA é o nosso parceiro estratégico e acadêmico, mas esse edital é do Brasil. Todos os pesquisadores que tiverem interesse nessa área estão convidados a participar, o funcionamento é todo on-line”, explica a diretora. 

No todo, são 13 temas, mas, inicialmente, quatro serão tratados: Plataformas Digitais, Inteligência Artificial, Futuro do Trabalho e Governo Aberto e Digital. Jamile exemplifica esses assuntos explicando o que seria a temática de Governo Aberto e Digital: “Quanto mais o governo estiver aberto para isso e com dados organizados para impulsionar o desenvolvimento de novas empresas, é o cidadão contribuindo para esse desenvolvimento. Gera inovação, porque o cidadão conhece o problema que ele está sofrendo, o governo ganha com isso, porque ele ganha pessoas que usam suas mentes e se dedicam a esse desenvolvimento, ganha transparência no processo”.

O projeto, por conta da parceria com o IEA, possui um ponto de encontro da USP, mas é para todos os pesquisadores que estejam interessados: “A gente vai ter um ponto dentro da USP para esses se encontrarem, mas eu gostaria de salientar que está aberto a todo mundo que tiver interesse no tema”, complementa Jamile.

Objetivos

“Existem grupos de trabalho dentro da Abes em que as empresas se encontram com esses pesquisadores e eles vão poder participar das reuniões. É importante que o pesquisador tenha esse foco, porque ele precisa estar conectado com o propósito dos grupos”, pontua a especialista. As pautas têm bastante relação com a melhora da legislação para o aumento da competitividade entre as empresas e, dessa forma, gerarem desenvolvimento social e econômico.

Essa conexão contribui para a melhora do País e também tem impacto na formação de novos profissionais: “A gente está com algumas pautas, por exemplo, um caso de segurança cibernética: todos os setores da economia vão precisar de profissional que seja mais especializado em segurança. É uma pauta para formar jovens profissionais que tenham esse perfil, porque o governo precisa dessa mão de obra, o comércio precisa. A gente precisa estar cada vez mais capacitado para que as empresas sejam melhor protegidas”, diz Jamile.


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