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Presidente da Abrainc diz que tributação do setor imobiliário deve se equiparar a educação e saúde

Luiz França defende que setor impulsiona o desenvolvimento do País e é um dos motores da economia nacional

Por:Breno Damascena 04/06/2024 1 minuto de leitura
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Em evento que reuniu representantes do setor imobiliário, Luiz destacou importância de políticas públicas voltadas para habitação/ Crédito:Agência Utopc/Abrainc

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Entusiasmado com o presente do mercado imobiliário do Brasil, Luiz França, presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), afirma que o setor está seguindo a rota correta, mas precisa de ajustes para atender todas as faixas de renda.

Em palestra no Summit ABRAINC 2024, evento que reuniu incorporadores, profissionais da construção e representantes do poder público, ele defendeu uma tributação menor para o setor.

“É mandatório aumentar o desconto sobre a alíquota modal do mercado imobiliário para se equiparar à educação e à saúde”, defende Luiz. “Trata-se de um setor essencial para o desenvolvimento do País, pois é um dos motores que puxa a economia brasileira e só assim vamos manter o ritmo da atividade imobiliária que o Brasil tanto precisa”, argumenta.

Entre as medidas para alcançar este objetivo, ele defende a reforma tributária, mas critica o texto de regulamentação tributária proposto pelo governo. “Precisamos rever a proposta para que a alta tributação não iniba a construção civil”, pontua o executivo, que também destacou a importância de ampliar a oferta de crédito.

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O papel dos imóveis novos

Para ele, medidas como a ampliação do compulsório e o estímulo ao programa Acredita são essenciais para estimular o segmento, além da securitização de ativos do setor. “Os números crescentes da oferta de imóveis, propiciada pelo Minha Casa Minha Vida, mostraram a importância de uma política pública eficaz para aumentar o acesso à moradia”. 

+ O peso do aluguel: Brasil tem mais de 6 milhões de domicílios em déficit habitacional

Em 2023, o orçamento para o Minha Casa, Minha Vida começou em R$ 68,1 bilhões e foi elevado para R$ 102,4 bilhões. O número saltou para R$ 106 bi em 2024. Luiz aponta que o investimento no setor deve ser direcionado principalmente para o financiamento de imóveis novos. “É o desenvolvimento imobiliário que gera empregos, aumenta a renda e melhora a oferta de imóveis”, sugere.

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