Homem sobrevive após ter estaca de madeira cravada no crânio em acidente de trabalho no RJ

O trabalhador passou por uma cirurgia para retirada do objeto

Um rapaz de 28 anos ficou com um pedaço de madeira cravada na cabeça durante o trabalho e sobreviveu ao acidente em Mangaratiba, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (10).

De acordo com o UOL, Vitor Soares do Nascimento trabalhava como auxiliar em uma obra quando a estaca caiu de um telhado na cabeça dele e ficou presa a uma profundidade de seis centímetros. O socorro foi feito de helicóptero. O Corpo de Bombeiros foi acionado e encaminhou o trabalhador para o Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias.

A direção do hospital informou que Vitor deu entrada na unidade às 15h53, vítima de trauma frontal direito, ocasionado por perfuração de madeira caída de um telhado. O hospital acrescentou que foi realizada uma tomografia de crânio que evidenciou fratura fronto facial, com fragmentos ósseos, e contusão cerebral profunda.

Vitor passou por uma cirurgia para retirada do objeto. O neurocirurgião Vinícius Zogbi informou, em coletiva de imprensa nesta quinta (11), que uma quantidade pequena de massa encefálica foi perdida. A contusão que ele tinha foi drenada, a estaca foi removida e a cavidade aberta foi higienizada por risco de infecção.

[Atenção: Imagem sensível]

Imagem de exame de homem após sofrer acidente com estaca de madeira. (Foto: Reprodução)

Ainda de acordo com o médico, o quadro é “potencialmente grave”, mas Vitor já se comunica com a equipe médica. Segundo exames preliminares, ele não teve danos neurológicos graves, mexe braços e pernas e consegue lembrar a data do próprio aniversário.

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Nesta quinta, o trabalhador continuava internado e respirava sem ajuda de aparelhos. Não há até o momento previsão de alta. “Ele está um pouco sonolento, mas é responsivo. Sabe falar a data do aniversário dele, por exemplo, sabe mobilizar os quatro membros. A gente identifica com isso que é um paciente que não teve lesão neurológica grave. Claro que ele continua em observação, ainda é um paciente grave, que temos que observar a evolução clínica“, afirmou Thiago Resende, diretor-geral do Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes.

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