Sophie Charlotte celebra uso de fonogramas originais de Gal Costa em filme sobre a cantora: 'Foi intenso'

"O nosso pensamento veio daí. Antes, o filme tinha sido construído para a Sophie cantar todas as músicas, porque ela canta lindamente, então, seguraria. Mas a gente sentiu falta de ter a Gal mais presente no filme", revela a diretora.

"Para mim foi onde o processo se aprofundou, e eu cheguei mais perto das escolhas da Gal de respiração, do que ela estava querendo dizer subjetivamente na sua música. Foi tão intenso para mim... Eu fiquei pensando muito na memória que isso carrega para cada um, a memória que eu tenho com cada música e que eu acho que cada pessoa que escuta e é fã de Gal também tem", ressalta Sophie.

"Tem coisas que são intraduzíveis, por mais aproximação que eu fizesse em termos vocais, tem aquele lugar da magia do fonograma mesmo", reforça a atriz.

Dandara explica que a memória de Gal Costa é muito presente para as pessoas, por isso a importânica de trazer os fonogramas para o longa.

"Nos momentos com fonograma era importante ter a voz da Gal porque as pessoas estão com saudades da Gal, querem ouvir a Gal, então, foi a forma de trazer a presença dela mais forte no filme também."

Emocionada, Dandara conta que trabalhou com Gal por quase dez anos e destaca que o filme é uma homenagem: "A morte dela foi no final do processo, quando estávamos finalizando o filme. Acho que só vou ter a dimensão do luto agora."