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Por gshow — Rio de Janeiro


Fãs fazem homenagens no aniversário da morte de Bruce Lee em Hong Kong

Fãs fazem homenagens no aniversário da morte de Bruce Lee em Hong Kong

Fãs da lenda das artes marciais Bruce Lee, que quebrou estereótipos negativos em torno dos homens asiáticos em filmes, se reuniram em Hong Kong esta semana para comemorar o ídolo, que faleceu meio século atrás, deixando sua filosofia de vida na persistência. O ponto de encontro é uma estátua especial no centro da cidade chinesa.

Bruce Lee morreu em 20 de julho de 1973, aos 32 anos. Cinquenta anos depois do adeus inesperado ao ator, diretor e roteirista, a causa da morte ainda é desconhecida — e segue permeada por teorias, como a reação alérgica a analgésicos. O artista marcial, cujos filmes levaram o mundo ao frenesi do kung-fu, foi um dos primeiros asiáticos a se tornar uma estrela em Hollywood.

Bruce Lee em cena de filme "Operação Dragão" — Foto: imdb

O ator nasceu em São Francisco, na Califórnia, nos Estados Unidos, e foi criado no centro financeiro asiático. O sucesso chegou com seu talento nas artes marciais e na luta contra representações racistas de asiáticos no cinema e na TV nos anos 60 e 70. Ele morreu no auge de sua fama.

O 50º aniversário da morte de Bruce Lee nesta quinta-feira (20) atraiu fãs para exibições em Hong Kong, na China, sobre sua vida e carreira. O público também se reuniu para colocar flores e prestar homenagens em sua estátua na Avenida das Estrelas, uma atração turística inspirada na Calçada da Fama de Hollywood, na costa de Kowloon, no porto de Victoria.

Fãs de Bruce Lee se reúnem ao redor de estátua em Hong Kong para marcar 50 anos da morte da estrela de artes maciais — Foto: Reuters

Conhecido mundialmente pelos filmes de artes maciais, fãs vindos do Reino Unido, Japão, Coreia do Sul e, claro, da China, se juntaram nesta quinta-feira para lembrar Bruce Lee. Entre as apresentações de alguns movimentos de luta, o presidente do fã-clube do ator, Wong Yiu-Keung falou que não fez uma convocação e que o público apareceu 'por conta própria' no local.

"Pense só, 50 anos depois que alguém faleceu, ainda há tantas pessoas que vêm para valorizar sua memória. Por exemplo, imagino hoje que em Seattle, EUA, haveria ainda mais amigos reunidos em seu túmulo para prestar suas homenagens. E quando penso nisso, todos vão testemunhar o charme de Bruce Lee,” diz Wong.

Fãs de Bruce Lee se reúnem ao redor de estátua em Hong Kong para marcar 50 anos da morte da estrela de artes maciais — Foto: Reuters

Bruce Lee começou sua carreira como ator infantil nos anos 40 e começou a aprender kung fu chinês aos 13. Ele voltou para os Estados Unidos em 1959 e estudou filosofia na Universidade de Washington.

A superestrela lutou contra os estereótipos racistas na indústria de entretenimento dos EUA, onde os homens asiáticos eram frequentemente retratados como empregados, trabalhadores não qualificados ou gênios do mal em Hollywood.

Ao lado do também conhecido ator asiático Jackie Chan, o ídolo chinês voltou para Hong Kong e fez filmes como "O Dragão Chinês" e "A Fúria do Dragão". Seu último sucesso, "Operação Dragão", foi lançado seis dias após sua morte e se tornou seu filme mais popular.

Relembre cena de um dos filmes de sucesso de Bruce Lee "A Fúria do Dragão"

Ainda hoje, os filmes do ator encantam e inspiram as novas gerações.

"Eu amo Bruce Lee desde muito jovem. Eu o vi pela primeira vez quando tinha nove anos e o admiro desde então. Seu corpo e figura eram tão misteriosos. Eu queria ser como ele e fiz musculação por 50 anos," disse o fã Bruce Shin.

Fãs de Bruce Lee se reúnem ao redor de estátua em Hong Kong para marcar 50 anos da morte da estrela de artes maciais — Foto: Reuters

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